“Sítio do Picapau Amarelo” estreou em 1977 (Foto: Divulgação/TV Globo)
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A Globo teve curiosidades polêmicas durante a produção da série “Sítio do Picapau Amarelo”, que começou a ser gravada em 1977
A Globo estreou a primeira versão da série infantil “Sítio do Picapau Amarelo” em 1977 e a produção foi tomada por algumas curiosidades bem macabras nos bastidores. Além de temas polêmicos como ‘escravidão’ e racismo, uma atriz precisou ser afastada da produção por ter assassinado o marido, em 1980.
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Dorinha Durval, que dava vida à Cuca na série, foi condenada e afastada do programa após matar Paulo Sérgio Garcia de Alcântara, seu marido na época. O corretor agrediu a companheira verbal e fisicamente, até que a artista pegou o revólver do companheiro e disparou várias vezes contra ele.
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A atriz usou a arma que foi comprada dias antes pelo marido, que havia sido assaltado na porta de casa. Arrependida, ela foi condenada a passar seis anos em regime semi-aberto, contudo, nove meses depois já pode usufruir do regime aberto. Alguns anos depois, a artista voltou a atuar em produções da Globo.
Além disso, “O Sítio do Picapau Amarelo” também foi assombrado com acusações de escravidão, já que o sucesso da série foi tão grande que chegou a países europeus que faziam análises de produções e de temáticas racistas da época. Segundo os alemães, Tia Nastácia (Jacyra Sampaio) e Tio Barnabé (Samuel dos Santos) pareciam escravos de Dona Benta, por isso o programa não foi aceito no país.
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A série da Globo também tem uma curiosidade em relação a José Mayer, que fez a sua estreia na televisão justamente na produção infantil, mas sequer teve o seu rosto mostrado nos episódios. O ator interpretou o Burro Falante, mas já teve o seu nome inserido nas créditos. O sucesso, contudo, só veio alguns anos mais tarde em novelas da emissora.
