Em fase de mudança e unificação de todas as marcas do Grupo Globo em uma só, a emissora carioca deve fazer uma série de demissões, segundo diz jornalista
A Globo está passando por uma série de mudanças com um novo projeto a ser implementado pela emissora já a partir de 2020, intitulado “Uma Só Globo”, que pretende fundir a TV Globo, todos os canais pagos da Globosat, a plataforma Globoplay, a Globo.com e a Som Livre em uma só empresa. Com essas mudanças, a previsão é de que o grupo faça uma série de demissões com milhares de pessoas sendo colocadas para fora.
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De acordo com informações do jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV, funcionários da emissora estimam que cerca de 2.500 pessoas devem perder seus empregos por causa da fusão da Globo em “uma só”. Conforme o site, um ex-executivo do canal disse que serão eliminados postos de estruturas redundantes e que, no novo formato, haverá apenas um departamento de recursos humanos para todas as empresas integradas – no total, o canal carioca tem cerca de 15 mil funcionários.
Em nota oficial, a Globo nega que vá fazer 2,500 demissões, embora admita que “todas as grandes empresas modernas passam por processos na busca de eficiência e evolução constante e, nesse contexto, é natural que se façam ajustes”, e que haverá demissões, embora não tenha informado quantas.
Entre os principais afetados estão aqueles que trabalham nos setores administrativos da empresa. Já os atores, autores e diretores, bem como jornalistas, deverão escapar dos cortes. Contudo, nos últimos meses é notório que a Globo vem aos poucos fazendo algumas baixas nos altos salários.
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Por exemplo: nomes considerados do mais alto escalão do setor de dramaturgia da emissora foram dispensados. É o caso de Malu Mader, Carolina Ferraz e Maitê Proença, por exemplo. Outros se envolveram em polêmica e a empresa aproveitou a oportunidade para rescindir contrato, são os casos do ator José Mayer, que foi acusado de assédio por uma figurinista e o apresentador William Waack, flagrado em vídeo fazendo comentário em tom racista.
Mais recentemente, a Globo fez novas baixas com as demissões de Ivan Moré, Leo Bianchi e Mauro Naves, todos do setor de esportes. Outros nomes do jornalismo do canal decidiram migrar para a concorrência: Mari Palma, Monalisa Perrone e Phelipe Siani assinaram contrato com a CNN Brasil. Já Márcio Canuto pediu para se aposentar; o mesmo aconteceu com Sérgio Chapelin.
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Há também casos como do ator Bruno Gagliasso, que na semana passada anunciou que não irá renovar seu contrato com a Globo e fará apenas trabalhos pontuais, recebendo por obra. O mesmo modelo foi seguido por Bianca Bin, desligada recentemente da emissora após recusar dois papéis em seguida.
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