Rival da Fiat e de outras marcas, uma montadora virou notícia na Globo em meio a uma paralisação geral e demissão em massa
A Globo noticiou uma paralisação que afetou uma das principais montadoras do país, rival da Fiat e de outras marcas. Rodrigo Bocardi abriu espaço no “Bom Dia SP” para detalhar a greve e a briga da empresa com o Sindicato dos Metalúrgicos.
O jornalista repercutiu a decisão da Justiça do Trabalho referente à General Motors, que demitiu 830 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP).
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Os trabalhadores decidiram continuar em greve até que a montadora cumpra decisão da Justiça do Trabalho para reintegrar os mais de 830 funcionários demitidos da unidade.
Os metalúrgicos se reuniram em assembleia na manhã desta quarta-feira (1°) e decidiram seguir com a paralisação. A GM, que é dona da Chevrolet, tem direito de recorrer da decisão.
Rodrigo Bocardi convocou a repórter Andressa Lorezentti para dar maiores informações sobre a greve.
“Ontem, a Justiça do Trabalho determinou por meio de uma liminar que a General Motors recontrate a partir de hoje todos os trabalhadores que foram demitidos pela montadora na fábrica de São José dos Campos. São cerca de 830 funcionários que foram desligados”, contou a profisssional.
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“Ficou estabelecido que além da reintegração do quadro de funcionários a GM não realize novas demissões e mantenha todos os direitos e condições de trabalho contratuais como antes das demissões. A Justiça estipulou uma multa diária de mil reais por funcionário que não for recontratado”, continuou.
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PROBLEMAS INTERNOS
Os funcionários estavam em um layoff, que é uma paralisação em uma empresa, mas que mantém o pagamento dos salários em andamento, além de garantir um contrato de estabilidade.
Essas demissões aconteceram no dia 21 de outubro por telegramas e e-mails. Essa greve começou em 23 de outubro. Já aconteceu uma reunião entre o sindicato e a General Motors, mas não houve consenso. A montadora não quis se pronunciar sobre o assunto.
QUAIS MONTADORAS DA GENERAL MOTORS FORAM AFETADAS?
Além da fábrica de São José dos Campos, a paralisação afeta as montadoras de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.