A emissora carioca optou pelo cancelamento da produção que tinha a atriz como protagonista
No olho do furacão desde outubro de 2022, quando se envolveu polêmicas de cunho político e religioso, Cássia Kis se tornou uma verdadeira dor de cabeça para a Globo e nesta terça-feira, 07, uma nova decisão da emissora pode indicar qual será o futuro da atriz.
Contratada da líder de audiências há quase 40 anos, a veterana, atualmente, dá vida a Cidália, na novela Travessia, mas não deve voltar a ser escalada após o fim da trama da Glória Perez.
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De acordo com informações antecipadas por Patrícia Kogut, colunista do Jornal O Globo, que costuma trazer furos de reportagem dos bastidores da Platinada, a emissora decidiu suspender a terceira temporada da série Desalma. A produção faz parte do catálogo do GloboPlay e tinha Cássia Kis no papel principal.
A escolha da emissora foi recebida com surpresa, já que a nova leva de episódios estava totalmente escrita e alguns atores até se preparavam para as futuras gravações.
Cassia Kis interpretou a bruxa Haia em duas temporadas de Desalma (Foto: Globo/Divulgação)
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Oficialmente, a delicada situação de Cássia Kis dentro da Globo não foi apontada como motivo para a suspensão de Desalma. No entanto, a continuidade da série seria um fator decisivo para que a atriz permanecesse no canal.
Sem obras previstas depois de Travessia, a veterana não deve mais voltar ao ar na Platinada. Segundo a Revista Veja, a tendência é que Cássia Kis fique na geladeira até o fim do seu contrato, que expira em 2025.
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Ana Paula Maia, autora de Desalma, também teve a série “Fronteira seca” engavetada pela direção do Globoplay. A profissional já apresentou outro projeto e aguarda aprovação dos executivos do streaming.
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CÁSSIA KIS ALEGOU À JUSTIÇA QUE ESTÁ DESEMPREGADA
Cidália (Cassia Kis) em cena da novela Travessia (Foto: Reprodução/Globo)
Há uma semana, a atriz virou notícia por alegar à justiça que não teria como pagar um pedido de indenização por danos morais sob a justificativa de que está “desempregada”.
Cássia Kis é ré na ação movida pelo grupo de ativistas Arco Íris da Cidadania LGBT após fazer declarações consideradas homofóbicas em uma entrevista para o canal da jornalista Leda Nagle no Youtube.
O grupo pede uma indenização estipulada em R$ 250 mil. Mas os advogados da global alegam que se a atriz for condenada a pagar uma multa deste valor, ela poderá ir à falência.
“Em caso de procedência do pedido elaborado na exordial, que o valor arbitrado com indenização por danos morais, seja substancialmente reduzido, pelo fato da ré ser uma pessoa física e por estar desempregada no momento“, diz um trecho da defesa protocolada na ação.
