Serviço de streaming da Globo, o Globoplay também vai investir em séries documentais
A Globo e a Netflix vêm protagonizando uma “guerra” nos últimos meses, disputando cada vez mais a preferência do público no streaming.
Depois de ver o seu monopólio no audiovisual ameaçado, a Globo abriu os cofres e vem investindo pesado na produção de séries exclusivas para o Globoplay, seu serviço de streaming. Recentemente, a emissora carioca também surpreendeu ao inaugurar um novo complexo de estúdios, o maior da América Latina, justamente com a ideia de ter mais espaço para produzir conteúdo original para o Globoplay.
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A Netflix não fica para trás. Conforme informamos, Greg Peters, diretor global de produtos da Netflix, revelou na última semana que o serviço de streaming vai desembolsar a bagatela de R$ 350 milhões em produções originais no Brasil em 2020 e lançará até 30 atrações por aqui. Esse valor engloba tanto novas séries como novas temporadas de obras já lançadas.
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E em meio a essa “guerra”, a Globo surpreende ao passar a investir em uma estratégia já utilizada pela concorrente: a produção de séries documentais. A Netflix vem se tornando referência em atrações desse gênero, e que se popularizam cada vez mais entre o público.
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A Globo, segundo informações da colunista Patrícia Kogut, vai produzir, com exclusividade para o Globoplay, uma nova série documental baseada em um caso chocante: o do menino Evandro Ramos Caetano.
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Em 1992, o garoto, com apenas 6 anos de idade, acabou desaparecendo misteriosamente no Paraná, e dias depois, o seu corpo foi encontrado, cheio de mutilações. Um podcast que relata o caso, realizado pelo Projetos Humanos, se tornou um dos mais baixados do Brasil neste ano, atingindo a marca de 4 milhões de acessos.
A produção, que tem estreia prevista para julho do ano que vem, será realizada em parceria com a Glaz, mesma produtora da série Cine Holliúdy, que é destaque na Globo.