A cidade cenográfica de ‘A Lei do Amor’ é dividida entre a fictícia São Dimas e a mansão da família Leitão. No local, além das fachadas, a equipe montou os interiores da igreja, da casa de Salete (Claudia Raia), da loja de conveniência e do posto de gasolina, que teve inspiração nas décadas de 1950 e 1960. “É um estabelecimento mais antigo, típico de algumas cidades de interior, com uma arquitetura art decô misturada a um letreiro com neon”, adianta o cenógrafo Alexandre Gomes.
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Além destes cenários, também são fixos a galeria de arte de Helô (Claudia Abreu), o apartamento de Tião (José Mayer) e Helô e a holding do empresário. Os ambientes foram montados num espaço próximo à cidade cenográfica e não serão desmontados até o fim da novela, o que não é comum. Todos têm exterior e interior no mesmo local e só o apartamento dos personagens de Claudia Abreu e José Mayer conta com 450m2, o que revela a suntuosidade de Tião Bezerra. “Por conta disso, pudemos usar materiais reais, como mármore e madeira no escritório, por exemplo”, explica o cenógrafo.
No estúdio, serão gravados mais doze cenários, entre eles a pensão de Zuza (Ana Rosa). A pensão é um dos ambientes que foi reformulado na passagem de tempo da história, que começa em 1995 e chega aos dias atuais. “Mantivemos a arquitetura da antiga chácara da família Leitão, mas com outra decoração, já que a Zuza (Ana Rosa) transformou o local numa pensão”, descreve Alexandre.
A tecelagem, de Fausto Leitão (Tarcísio Meira), onde acontecem grandes cenas no início da história, também aparece remodelada nos dias atuais, usando a mesma estrutura inicial. “Só que mais decadente, com as paredes descascadas. Mostramos neste cenário que a tecelagem deixou de ter tanta importância para aquele empresário (Fausto), que enveredou para a política”, ressalta o cenógrafo.
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