Com mais de 40 anos de jornalismo na Globo, Glória Maria abriu o jogo sobre o desfecho de sua carreira
Apresentadora consagrada da Globo, Glória Maria faz parte do time da emissora carioca desde o ano de 1971. Em sua carreira de sucesso, a jornalista já esteve nas bancadas do ‘Jornal Nacional’, ‘Jornal Hoje’, ‘RJTV’ e ‘Fantástico’, além de fazer a cobertura de assuntos como a Guerra nas Malvinas, a invasão da embaixada brasileira no Peru por um grupo terrorista, Copa do Mundo da França, entre outros.
Atualmente responsável pelo comando do Globo Repórter, a comunicadora de 72 anos concedeu na última segunda-feira (14) uma entrevista ao programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura. Na ocasião, ela foi questionada pela repórter Claudia Lima, se já lidou com situações de racismo ao longo da carreira ou se a fama blindou os ataques.
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Sem titubear, Glória Maria rasgou o verbo e negou a possibilidade. “Nada blinda preto de racismo. Nada. Com mulher preta é pior ainda, porque nós somos mais abandonadas e discriminadas, porque o homem preto não quer a mulher preta. Nada blinda a gente. Você tem que aprender a se blindar da dor. Eu acho que isso é importante.”, disse ela.
Em seguida, a apresentadora falou sobre o próprio blindamento. “Se você for esperar um ‘blindamento’ universal, você está perdida. Você tem que fazer com que a vida te faça aprender a se blindar. Isso é o que eu vim aprendendo ao longo da minha história”, destacou a global.
FIM DA CARREIRA
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Com mais de 40 anos no jornalismo, Glória Maria também expôs qual o tipo de matéria especial que está pensando em fazer antes do fim de sua carreira de sucesso.
“Tô querendo ir para Marte numa dessas maquinas aí. Seria um grande presente da Globo, tomara que tenha algum poderoso ouvindo a gente”, ironizou. “Se tiver alguém ouvindo, deixa eu ir, seria minha grande matéria final. Seria um grande presente da Globo depois desses anos todos”, pontuou a âncora.
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