De volta as novelas escrevendo a atual trama das nove, “A Força do Querer”, a autora Glória Perez colocou no centro da história três mulheres de muita fibra e com personalidades completamente distintas que aos poucos estão criando laços entre si, laços estes de amizade ou ódio.
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Ritinha (Isis Valverde), Bibi (Juliana Paes) e Jeiza (Paola Oliveira) são os principais nomes da trama. Porém algo tem chamado atenção e raramente acontece de ser proposital. Com exceção da personagem de Paola que interpreta uma policial, Ritinha e Bibi estão atingindo certa rejeição do público, é possível observar isto através da repercussão nas ruas e nas redes sociais.
A sereia de Isis pouco agradou desde a estreia, a moça largou o marido logo após a cerimônia de casamento e fugiu com Ruy. A personagem pobre, humilde e com poucos modos tem se saído na verdade grosseira, teimosa e um tanto arrogante. Até mesmo Joyce que a princípio dava indícios que sofreria uma certa rejeição pelo seu jeito rude com a protagonista tem ganhado cada vez mais apoio do público, pelo menos quando se trata de sua nora.
Do outro lado temos Bibi cuja história é baseada em uma mulher que se transformou numa traficante na vida real. Este núcleo começou de forma discreta, mas tem dominado e dado ritmos aos últimos capítulos. A forma cega em que Bibi acreditou no marido mesmo diante de tantos indícios e como reagiu ao pensar que estava sendo traída com a possibilidade de Rubinho ser realmente culpado foi completamente desproporcional. O telespectador está ansioso pela chegada da Bibi Perigosa, talvez a personagem consiga reverter a opinião do público e entrar para o seleto grupo de vilãs amadas.
Já Jeiza é a heroína, forte, independente e que vive uma relação de idas e vindas com Zeca, tem agradado por sua postura de durona, destaque para a brilhante atuação de Paola, ela certamente fez um ótimo laboratório e convence a qualquer um.
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É pouco provável que Glória Perez tenha planejado esta desaprovação que duas de suas três protagonistas têm sofrido, embora o texto seja bom talvez tenha fugido um pouco do objetivo principal ou até o tom das atuações tenha levado as personagens para outro lado. O fato é que de forma geral não é prejudicial, é uma relação de amor e ódio com o telespectador, nós amamos odiar e acompanhar as atitudes um tanto incoerentes de Ritinha e Bibi. É uma situação de risco e enquanto permanecer nesta posição tudo bem, só não podem ganhar a antipatia do público de vez.
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Por Mauricio Freitas
Contato: mauriciotvfoco@gmail.com
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