O goleiro Bruno Fernandes gerou revolta ao comentar sobre o assassinato de Eliza Samúdio, que ele e Bola foram acusados de serem os responsáveis
O goleiro Bruno Fernandes, acusado de ter encomendado a morte de Eliza Samúdio há quase 10 anos, deu uma entrevista para lá de polêmica, nesta segunda-feira (2). O atleta afirmou que Bola, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, não foi o responsável pelo assassinato da mãe de seu filho, mas sim Macarrão, apelido de Luiz Henrique Romão, e declarou que reabrirá o caso.
Em conversa ao portal O Tempo, o goleiro negou mais uma vez ter sido o responsável pelo homicídio, mas afirmou que Macarrão seria a peça fundamental para desvendar o crime. Ele exigiu que o suposto assassino provasse o envolvimento de Bola na execução e provasse também que ele foi o mandante do crime, já que ele supostamente sabe qual é a verdade no caso.
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Bruno Fernandes afirmou que Macarrão foi a última pessoa a estar com Eliza Samúdio antes da sua morte, por isso seria o verdadeiro assassino da moça. O ex-Flamengo acredita que se o ex-braço direito “contar a verdade”, ele estaria fazendo bem para a sociedade, principalmente dizendo onde a sua ex-namorada está. Ele afirmou que buscará recursos para reabrir o caso.
A PENA DE BRUNO
O goleiro, para quem não sabe, recebeu uma pena de 22 anos de prisão na condenação de 2013. A pena foi diminuída para 20 anos e no ano passado ele progrediu para o regime semiaberto. Atualmente ele mora em Varginha, em Minas Gerais, e já tentou retomar a carreira no futebol.
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A PENA DE BOLA
Bola, por sua vez, foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Bruno Fernandes acredita que o ex-policial tenha sido prejudicado na condenação por causa de uma suposta rixa com o delegado responsável pelo caso Edson Moreira, que já afirmou em entrevistas que não tem raiva de ninguém, a não ser do crime.