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A estreia de “Got Talent” foi decepcionante. O programa estava morno, sem graça, muitas vezes me peguei pensando em outros assuntos, me esforcei para ficar atento. Rafael Cortez, que agora tem a chance para mostrar outra face do seu talento, foi muito cativante nos primeiros minutos, logo em seguida o jogaram nos bastidores e ali faltou iniciativa e criatividade, tão próprios de André Vasco ( SBT ).
Aquele palco enorme ficou ainda maior por estar vazio. Não precisavam encher de tecnologia como faz o Idols americano, porém uma tela fixa no fundo e apenas o x vermelho para posicionar o calouro mostrou total pobreza ou má vontade em fazer algo que impressionasse o telespectador. O excesso de luz na plateia deixou o programa muito impessoal, menos intimista, pouco aconchegante.
Os jurados se rendiam facilmente à opinião do público, chegando a pedir a opinião antes de votar. Bastava ser criança e o voto acompanhava elogios pouco adequados para programas com tal envergadura. Cicarelli agiu exatamente como imaginávamos, deslocada de sua função, pouco carismática, sem qualquer ação ativa. Sidney Magal pouco acrescentou, fazendo apenas par para investidas procedentes de seu companheiro de bancada, Milton Cunha.
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Aguardei a estreia com grande curiosidade pois imaginei ser este o chute inicial para a linha de programas qualificados da Record, vi um Astros piorado. Tentaram mostrar pompa no entanto vimos vazio. Sílvio Santos conseguiu resultado mais agradável com investimento muito menor.
Passado algum tempo pensei em desligar a tv antes do final do programa, porém fui agraciado com uma versão reduzida, único fato à agradecer para a Record.
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