Presidente do banco diz que estiveram entre a cruz e a espada: “Lutamos muito!“
Existem vários bancos no Brasil, tanto nacionais quanto internacionais, que oferecem uma gama de serviços financeiros, desde contas correntes até investimentos e seguros.
A falência de uma instituição financeira ocorre quando a instituição financeira não consegue cumprir com suas obrigações financeiras. Além disso, não tem recursos suficientes para honrar os compromissos com seus depositantes e credores. Essa situação pode ocorrer por vários motivos, como uma gestão financeira inadequada, exposição excessiva a riscos financeiros, crise econômica, entre outros.
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Mas qual banco faliu?
Os bancos suíços possuem uma reputação internacional de estabilidade e confiabilidade, devido à regulamentação rígida do setor financeiro na Suíça e sua tradição de sigilo bancário.
Contudo, o Credit Suisse, que é o segundo maior banco do país, sofreu uma queda significativa em suas ações. Isso por conta de diversos fatores, como a perda de bilhões de dólares, a crise pelo coronavírus e preocupações dos investidores sobre a capacidade da instituição em lidar com a situação.
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A partir do colapso, o governo suíço interveio na aquisição de emergência do UBS, um grande concorrente, pelo Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões. Em março, a ministra de Finanças, Karin Keller-Sutter, declarou que o Credit Suisse estava em risco e poderia colapsar em meio à crise de confiança dos investidores.
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O acordo de aquisição de emergência com a ajuda do governo foi uma tentativa de acabar com a falta de confiança no Credit Suisse, que já estava afetando o mercado financeiro global. O presidente do conselho, Colm Kelleher, afirmou que a integração do UBS levaria de três a quatro anos e há um risco significativo envolvido, apesar dos esforços do governo para limitar a exposição.
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Com o fim do Credit Suisse, não restaram opções ao banco senão se fundir ao UBS. “Até o fim, lutamos muito para encontrar uma solução. Mas, no final das contas, havia apenas duas opções: acordo ou falência. A fusão tinha que acontecer”, falou o presidente do banco colapsado.