Benefícios por incapacidade, o antigo auxílio-doença, são rejeitados após Governo Lula implantar novo sistema para reduzir gastos e filas do INSS
Com a chegada do Atestmed em 2024, muitas denúncias foram feitas por beneficiários, alegando que o Governo Lula estaria promovendo um corte significativo dos benefícios por incapacidade temporária, rejeitando os pedidos através do novo sistema.
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Vale ressaltar que o Atestmed é uma plataforma digital que permite a solicitação do auxílio-doença de forma mais rápida, sem precisar de perícia médica presencial.
Entretanto, segundo informações da Folha de S.Paulo, os dados da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) mostraram uma falha nessa plataforma.
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Isso porque, os dados indicam que a cada 9 em 10 benefícios aceitos pelo Atestmed são posteriormente rejeitados após a realização da perícia presencial.
Com isso, o estudo da ANMP aponta que o sistema Atestmed apresenta diversas falhas.
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Embora a plataforma tenha chegado para agilizar a fila da perícia do INSS e diminuir os custos, ele ampliaria o risco de fraude.
Quais são os motivos para rejeição do benefício por incapacidade?
Segundo o estudo da ANMP, o sistema falha ao não estabelecer critérios claros para a concessão do benefício e ao permitir fraudes.
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Além disso, o déficit de peritos médicos e a sobrecarga do sistema retardam a análise dos pedidos e aumentam as rejeições.
Dessa forma, a política de rigor prejudica muitos trabalhadores que realmente precisam do auxílio.
Como resultado, vários cidadãos optaram por continuar trabalhando mesmo doentes, arriscando a própria saúde e a de seus colegas.
Em agosto, o governo aumentou o rigor, dificultando novas concessões e limitando as prorrogações do benefício a 60 dias. Mesmo assim, o sistema ainda apresenta brechas.
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Conclusões finais
A chegada do Atestmed trouxe um processo mais ágil para solicitar o auxílio-doença, mas a plataforma ainda apresenta desafios.
Com uma alta taxa de rejeição nas perícias presenciais e critérios pouco claros, muitos beneficiários se sentem prejudicados, sendo obrigados a continuar trabalhando em condições de saúde desfavoráveis.
O rigor do governo em limitar as prorrogações dos benefícios expõe a fragilidade do sistema, que, apesar de prometer rapidez e economia, precisa de ajustes para garantir a proteção social a quem realmente precisa.