Vale-refeição passará por mudanças
Não precisa ser um grande especialista no assunto para saber que no mercado nacional existe quase um “monopólio” quando entra em jogo a história a questão do vale-refeição. Isso porque apenas quatro grandes empresas dominam tudo: Alelo, Sodexo, VR e Swile. Elas detêm cerca de 85% do total de contratos.
Contudo, isso deve mudar nos próximos meses graças a uma interferência direta do governo federal. Isso porque o Ministério da Fazenda quer abrir o mercado para companhias novatas a partir de maio, intenção que pode ser freada pela falta de entendimento com o Banco Central.
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O grande problema é que as duas instituições pensam totalmente diferente a respeito da forma de regular a questão do vale-refeição. Atualmente, o mercado de VR movimenta cerca de R$ 150 bilhões por ano, e empresas como iFood já estão de olho em uma fatia. A expectativa é grande em torno dessas mudanças.
Antes disso acontecer, no entanto, é preciso um entendimento a respeito da regulação. O Ministério da Fazenda afirma que o Banco Central tem jurisdição para regular as novidades, mas o órgão estaria buscando se manter fora do segmento. Já o BC alega não ter pessoal ou meios técnicos para assumir a responsabilidade.
QUAIS MUDANÇAS SÃO PROPOSTAS PARA O VALE-REFEIÇÃO?
As mudanças vão permitir que os trabalhadores utilizem seus cartões em um número maior de estabelecimentos e tenham mais flexibilidade para utilizar o benefício. Outra vantagem que as pessoas que possuem vale-refeição esperam é a portabilidade, ou seja, a possibilidade de transferir os créditos do seu VR para outros.
Outra novidade em análise é a autorização para gastar os créditos em qualquer restaurante que aceite o tíquete, independentemente da bandeira. Com a abertura do mercado, também é esperada uma redução nas taxas cobradas pelas empresas que fornecem os cartões.
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