Um banco de escala muito grande e conhecido por todos, teve seu fim decretado nesta segunda-feira (28/08).
Na quarta-feira passada, em 23 de agosto, o banco Itaú anunciou oficialmente a celebração do contrato para alienar sua subsidiária na Argentina. O Itaú Argentina ocupava a 16ª posição entre os maiores bancos do país vizinho, e figurava como o 11º quando apenas as instituições financeiras privadas eram consideradas.
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Segundo os analistas de mercado, a escolha da empresa brasileira foi apropriada. Isso se deve à considerável crise financeira em curso no país vizinho, com previsões de uma significativa retração em seu Produto Interno Bruto (PIB) e uma inflação esperada para este ano na ordem de 160%.
Ademais, uma crise política também está sendo monitorada pelo banco brasileiro. Javier Milei, o candidato com a maior quantidade de votos nas eleições primárias da Argentina, defende a abolição do Banco Central do país e a total dolarização de sua economia.
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PREJUÍZO
No tocante às finanças do banco Itaú, espera-se um prejuízo de R$ 1,2 bilhão decorrente da transação. O Comunicado de Importância divulgado pela instituição expõe que o montante recebido pela venda da filial argentina será de R$ 250 milhões. Essa cifra representa um déficit considerável, contudo, dado que a referida unidade corresponde a menos de 1% do portfólio de crédito do Itaú, o impacto no balanço geral será insignificante.
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Os especialistas realçam o fato de que a empresa agora poderá alocar seus recursos em mercados mais lucrativos na América Latina, com destaque para o Chile. Todavia, o banco Itaú não pretende abandonar completamente o mercado argentino.
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O plano consiste em manter a oferta de serviços no setor de gestão de patrimônio e banco privado. Esses serviços serão administrados pelas filiais internacionais do Itaú localizadas na Argentina. Paralelamente, a empresa buscará aprovação para estabelecer um escritório de representação no país nos próximos meses.
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No que diz respeito ao comprador da subsidiária argentina do Itaú, o banco Macro é uma das principais instituições financeiras da Argentina. Com a concretização dessa aquisição, ele se tornará o principal banco privado do país. O presidente da instituição afirmou que a compra reforça o compromisso do Macro em investir na Argentina.
Ao se desfazer da filial argentina, o Itaú busca mitigar os riscos associados a essa instabilidade econômica e direcionar seus recursos para mercados com perspectivas mais promissoras na América Latina. A venda também permite ao banco se concentrar em áreas de maior rentabilidade e crescimento em sua estratégia de negócios.
A escolha de continuar oferecendo serviços de wealth management e private banking na Argentina, por meio das suas unidades internacionais, demonstra a intenção do Itaú de manter uma presença seletiva e estratégica no país, enquanto reduz a exposição aos riscos associados ao ambiente macroeconômico menos previsível.
O banco Macro, um dos principais players do setor financeiro argentino, emerge como o comprador da filial do Itaú na Argentina. Essa aquisição fortalece ainda mais o papel do Macro como o maior banco privado do país e amplia sua presença geográfica, especialmente na região metropolitana de Buenos Aires.
Em resumo, a venda do banco Itaú Argentina é uma medida que visa se adaptar às condições econômicas e políticas específicas do país, ao mesmo tempo que permite ao banco Itaú otimizar seus recursos e se concentrar em áreas de maior potencial de crescimento em um cenário regional desafiador.
Além disso, a transação garantirá uma ampliação dos pontos de atendimento na região metropolitana de Buenos Aires, considerando que mais de 80% das agências do Macro estão situadas em áreas do interior do país.
Qual é o diferencial do Banco Itaú?
O Itaú ocupa uma posição proeminente entre os principais bancos da América Latina quando se trata do seu valor de mercado, ao mesmo tempo que se destaca como um dos maiores bancos privados no âmbito nacional. Mesmo frente a um contexto de crescente concorrência, impulsionada pela emergência de bancos digitais e fintechs, a performance do banco tem sido notavelmente resistente.
Informações retiradas do site Seu Crédito Digital.