Eterna Emília de “Sítio do Picapau Amarelo”, da TV Globo, Dirce Migliaccio passou por dificuldades após sofrer um AVC
Irmã do falecido ator Flávio Migliaccio, Dirce Migliaccio foi um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira. Conhecida por ter sido a primeira Emília do “Sítio do Picapau Amarelo”, na TV Globo, a artista teve um fim de vida complicado pelos problemas de saúde.
A atriz estreou em novelas em 1969, na Tupi, mas apareceu mesmo na Globo em 1973, em “O Bem Amado”. A veterana atuou ao lado de gigantes da atuação como Ida Gomes, Dorinha Duval e Paulo Gracindo, com quem tinha relações amorosas.
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GRANDES TRABALHOS
Em 1975, Dirce Migliaccio mostrou que sabia trabalhar em produções infantis brilhando em “Pluft, o Fantasminha”, que era uma adaptação da famosa peça. Dois anos depois, a famosa interpretou a boneca de pano mais querida do Brasil em “Sítio do Picapau Amarelo”. No papel de Emília ela passou a primeira temporada e depois foi substituída por outras atrizes.
Após alguns personagens ao longo das décadas de 1980 e 1990, a atriz fez uma participação em “Da Cor do Pecado”, de 2003. Seu último trabalho foi em “Casos e Acasos”, em 2008, também na Globo.
DOENÇA
No início daquele ano, a artista teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que paralisou o movimento de um braço e uma perna. Sem ter alguém para cuidá-la em São Paulo, Dirce Migliaccio foi para o Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.
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Flávio Migliaccio visitava a irmã com frequência e pagava os medicamentos e uma cuidadora. Ao jornal Extra, a veterana fez uma declaração triste antes de morrer: “Só tenho rezado”.
Aos 75 anos, Dirce Migliaccio morreu, em 2009. Ela foi vítima de doença arterial coronariana, hipertensão e infecção urinária. Flávio Migliaccio, por sua vez, cometeu suicídio, em 2020, aos 85 anos.
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