Operação da Vigilância Sanitária, braço da ANVISA, passa o facão em três queridinhos da beleza entre mulheres de Belo Horizonte, BH, em 2025
Uma operação da Vigilância Sanitária, braço da ANVISA, realizada no último dia 15 de fevereiro de 2025, cortou de vez três queridinhos da beleza que faziam sucesso estrondoso, principalmente entre mulheres, em Belo Horizonte (MG).
As clínicas, que ofereciam os procedimentos mais procurados, acabaram interditadas após a fiscalização identificar riscos graves à saúde dos consumidores.
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A equipe de agentes flagrou uma série de irregularidades nas unidades, o que levantou um forte alerta sobre as práticas adotadas no setor de estética.

As interdições integram uma ofensiva que atingiu oito clínicas em quatro estados brasileiros.
Assim, a partir de informações obtidas pelo portal O Tempo, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre essa operação:
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O que a operação encontrou?
De acordo com informações apuradas pelo portal O Tempo e confirmadas pela fiscalização da ANVISA, a blitz inspecionou 31 estabelecimentos e detectou problemas em 30 deles.
O resultado expôs um cenário alarmante de falhas sanitárias.
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Entre os alvos, três deles funcionavam em Belo Horizonte. Veja como ficou o balanço da operação:
- 3 clínicas interditadas em Belo Horizonte (MG);
- 3 clínicas interditadas em São Paulo (SP);
- 1 clínica interditada em Goiânia (GO);
- 1 clínica interditada em Brasília (DF).
O caso chamou tanta atenção que o Jornal Nacional destacou complicações em pacientes de Goiânia, conforme podem ver por meio deste link.
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Mas, quais riscos as clínicas ofereceram aos pacientes?
Durante as inspeções, os fiscais flagraram práticas que colocam a saúde dos consumidores em perigo. Veja os principais problemas encontrados:
- Reutilização de instrumentos de microagulhamento: Esses dispositivos, que perfuram a pele, devem ser descartados após cada uso. A reutilização facilita a transmissão de infecções graves.
- Produtos vencidos ou sem registro:Os agentes localizaram tintas para micropigmentação, substâncias injetáveis e fios de polidioxanona (PDO) sem qualquer registro na ANVISA.
- Falhas na esterilização: As clínicas armazenavam produtos de preenchimento, como ácido hialurônico, abertos e prontos para reuso — uma prática proibida pelas normas sanitárias.
- Armazenamento inadequado: Os fiscais constataram que materiais estéreis e contaminados estavam estocados no mesmo espaço, o que aumenta o risco de infecção.
- Locação de salas para profissionais autônomos: A terceirização descontrolada das salas dificultava a rastreabilidade dos procedimentos e o controle sanitário.
Como o consumidor pode se proteger ao procurar uma clínica estética?
Para evitar complicações e garantir a segurança em procedimentos estéticos, a ANVISA orienta:
- Verifique se a clínica é regularizada: Antes de qualquer procedimento, consulte o nome do estabelecimento no site da ANVISA e confirme se ele e os produtos estão registrados.
- Observe a limpeza e a organização: O ambiente deve apresentar materiais descartáveis, esterilização correta e condições sanitárias visivelmente adequadas.
- Exija profissionais capacitados: Só permita que o procedimento seja realizado por quem possui registro no conselho profissional correspondente.
Conclusão:
Em suma, uma interdição identificou três clínicas irregulares em Belo Horizonte irregulares.
Essas ações da ANVISA reforçam que a responsabilidade pela segurança começa na escolha criteriosa do local e do profissional.
Mesmo porque, procedimentos estéticos exigem mais que preço acessível e resultados rápidos: pedem seriedade, fiscalização e cuidados rigorosos.
Afinal de contas, a sua saúde deve vir sempre em primeiro lugar.
Mas, para saber mais sobre outras proibições e decretos da ANVISA, clique aqui. *