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Gretchen era agredida física e psicologicamente pelo ex-marido
Gretchen, atualmente com 63 anos, coleciona casamentos em seus mais de 40 anos de carreira. Mais precisamente, ela já foi casada 18 vezes. Hoje, ela vive uma relação de 2 anos com o saxofonista Esdras Souza e sempre aparece muito feliz ao lado do bonitão. Mas nem sempre foi assim. Isso porque ela já sofreu agressões em um de seus casamentos.
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Em maio deste ano, Gretchen participou do programa Chupim, da rádio Metropolitana e, sem citar nomes, ela revelou que depois do que viveu, vem ajudando mulheres que, assim como ela, foram vítimas de violência doméstica.
“Eu ajudo muitas mulheres com esse assunto. Violência doméstica não acontece só em lugares pobres, nos lugares simples. A violência doméstica acontece em qualquer lugar, com artista, gente rica. Todos os lugares e, hoje em dia, acontece mesmo”, começou Gretchen, que ainda classificou seu ex-marido como sociopata.
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O abuso sofrido por Gretchen era tão pesado que ela chegou a ir de escolta de seguranças, contratados pelo ex-companheiro, para ir à faculdade: “Não é que era machista, na verdade, ele era sociopata. Tinha que ser do jeito que ele queria, com a roupa que ele queria, não podia sair de casa de jeito nenhum. Quando ia para a faculdade, eu tinha uma escolta que me levava e buscava. Era desse jeito”, desabafou.
Gretchen explicou que, depois de ser agredida, o ex-marido pedia perdão de joelhos: “Isso é uma doença. Depois que eu apanhava, ele ajoelhava, pedia desculpas e até dizia que iria morrer”, expôs ela, que complementou: “Eu pensava: ‘Então morre, por favor'”.
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Atualmente feliz ao lado de Esdras, a Rainha do Rebolado afirmou que não deixa o músico se intrometer nos assuntos do lar por não abrir mão de seu “lado mulher”, vindo da educação materna.
De berço
“Primeiro, que eu fui criada por uma mãe submissa, que sempre fazia tudo para o meu pai. Ela acordava meia-noite para pôr a comida dele quente. Então, a gente aprendeu assim de ele levantar de manhã e o café da manhã já estar na mesa. Ele quer pegar o prato para lavar a louça e eu: ‘De jeito nenhum. Vai tocar o seu saxofone. Vai fazer os seus arranjos que quem cuida da casa sou eu’. Isso é uma coisa minha. Quando ele sai do banho, a roupa dele já está na cama. É um jeito meu e das minhas irmãs porque fomos criadas assim”, detalhou Gretchen.