Presidente do sindicato se pronunciou sobre decisão e explicou situação da categoria
Nesta segunda-feira, dia 3, os trabalhadores das empresas de ônibus de São Paulo anunciaram que farão uma greve. Uma assembleia aconteceu em frente à sede da prefeitura, no Centro.
Cerca de 60 mil motoristas, cobradores e mecânicos estão envolvidos na paralisação. O ato foi marcado para a próxima sexta, 7 de junho, alegando “impasse sobre questões econômicas”.
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Segundo a Folha de S. Paulo, a greve é resultado da dificuldade de negociações entre os representantes dos profissionais e as dez empresas que comandam o serviço. O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano se pronunciou.
Segundo Edvaldo Santiago da Silva, presidente da entidade, se houver determinação judicial sobre a circulação parcial da frota, a ordem será atendida. “Não estamos contra o Judiciário, mas queremos que entendam a situação da nossa categoria”, ressaltou ao jornal.
Essa decisão foi tomada com mais de 72 horas de antecedência, atendendo ao prazo de exigência legal. Se a greve for confirmada, os ônibus permanecerão nas 38 garagens de São Paulo na data mencionada. Até lá, pode ser que aconteçam outros desdobramentos.
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Ainda de acordo com a Folha, a entidade pede reajuste de 3,69% pelo IPCA (inflação social), mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais na pandemia na ordem de 2,46%, baseados no índice calculado pelo Dieese. A proposta já foi enviada.
Qual o valor da passagem de ônibus de SP?
Desde o ano passado, segundo a Prefeitura de São Paulo, o valor dos ônibus municipais, que atendem milhões de pessoas diariamente, foi fixado em R$ 4,40. Já no Metrô, a passagem subiu para R$ 5.
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