Grupo de discussão mostra que ditadura “passa batida” por público de “Os Dias Eram Assim”

Renato Góes e Sophie Charlotte são protagonistas de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Divulgação)

Conforme noticiamos, a Globo, diante dos baixos índices de audiência de “Os Dias Eram Assim”, tratou logo de promover o primeiro grupo de discussão da supersérie para descobrir o que público realmente vem achando da trama.

Segundo informações do site do jornalista Daniel Castro, os resultados iniciais surpreenderam a direção da emissora: boa parte dos telespectadores não vêm demonstrando interesse ou simplesmente não compreendem a Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985), que é retratada com bastante intensidade na trama.

Para tentar solucionar esse problema, as autoras Alessandra Poggi e Angela Chaves vêm escrevendo cenas mais didáticas para a produção. Algumas, inclusive, estão sendo inseridas às pressas, como foi o caso da sequência envolvendo Natália (Mariana Lima), uma professora universitária que apareceu na sala de aula, no capítulo de ontem (08), promovendo uma discussão com seus alunos sobre o golpe de 1964. A cena foi escrita, gravada e editada no domingo (07).

Pela primeira vez em seus grupos de discussão, a Globo incluiu homens, e descobriu que muitos telespectadores têm um conhecimento superficial sobre o Regime Militar, e que o pouco que sabem se deve apenas aos relatos que ouviram de pais ou avós. Alguns não faziam ideia dos reais problemas que ocorreram durante esse período. A direção da supersérie, no entanto, ficou aliviada ao saber que não houve rejeição às cenas de tortura e que o romance entre os protagonistas, Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte), é bem avaliado.

Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) em cena de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Divulgação)