Gugu: um entrevistador de assassinos em série. Por que não?

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“Liberato tornou-se um entrevistador em série de assassinos”

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Gugu, há pouco tempo, em sua reestreia na rede Record, exibiu uma entrevista com a assassina Suzane von Richthofen, condena por arquitetar o assassinato de seus pais. Esse programa chegou a incríveis 17 pontos de média de audiência, pelo que me lembro, incomodando bastante a líder rede Globo.

Pouco tempo depois, Gugu nos “presenteia” com outra entrevista, mas dessa vez com o ex-goleiro Bruno, condenado por ter mandado matar sua amante, Eliza Samudio. Como essas entrevistas estão dando certo no quesito audiência e, claro, em repercussão nas redes sociais, dizem por aí que o ex-apresentador do SBT continuará apostando nesses conteúdos polêmicos, já rotulados por muitos, e até por colegas seus de trabalho, ainda que uma rotulação implícita, de sensacionalistas.

Pois bem, é fato que Liberato tornou-se um entrevistador em série de assassinos. Por que, entretanto, ele não se torna um entrevistador em série de assassinos em série? É muito fácil criticarmos as produções televisivas ao invés de apontarmos soluções para elas. Não digo, porém, que deve-se dar ideias, gratuitamente, para programas de TV, afinal de contas, essas tais novas ideias podem acarretar uma boa quantia em dinheiro, uma vez que forem observados os direitos autorais/patrimoniais, caso sejam interessantes para o comprador ou licenciador.

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Refiro-me a apontar um caminho. Por exemplo, Gugu poderia ser mais ousado e começar a entrevistar assassinos em série, como descrito no título dos post, principalmente os de fama internacional. Sugestões: Freddy Krueger, o assassino em série dos filmes “A Hora do Pesadelo”. Só que há um inconveniente: para entrevistá-lo, Liberato teria de estar dormindo. Como se resolve isso? Bem, Gugu dormiria juntamente com uma câmera e, quando pegasse no sono, interromperia os assassinatos de Freddy, pediria a ele uma entrevista e, caso o vilão dos filmes o quisesse matar, antes de morrer, Gugu jogaria a gravação para Bacci, o qual o esperaria na parte de fora de seu sonho, ou pesadelo, como preferem alguns.

“Gugu poderia começar a entrevistar assassinos em série, principalmente os de fama internacional”

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Outra sugestão: Jason, o assassino em série dos filmes “Sexta-Feira 13”. O inconveniente, nesse caso, é que esse vilão aparece somente nas sextas-feiras que caem em um dia 13, e Gugu não tem programa na sexta-feira. Como se resolve isso? Bem, a solução é gravar a entrevista, porque, obviamente, não tem como ser ao vivo, por conta dos motivos citados. O programa de Gugu é ao vivo, e essa característica está muito mal.

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Outra sugestão: Norman Bate, o assassino em série dos filmes “Psicose”. Com relação a esse, não há muitas objeções, desde que sua entrevistadora não seja uma “moça de família”, porque sua mãe não vai gostar nada.

Última sugestão de um assassino em série para Liberato entrevistar: Jigsaw, o serial killer dos filmes “Jogos Mortais”, mesmo que ele não matasse diretamente). A única objeção é não ter perguntas ao nível do personagem, pois o vilão dessa série de filmes é muito inteligente e, com certeza, não ficaria nada feliz com perguntas óbvias do tipo: “Você é um assassino em série que mata continuamente?”. Aí não dá, né?!

Para concluir: pense grande, Gugu! Chegou a hora de entrevistar não somente assassinos, mas sim assassinos em série, e, de preferência, os que têm muita fama.

Texto escrito pelo leitor Márcio Andrade.

 

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