Lives bombaram no início da quarentena, mas público vem perdendo o interesse e artistas têm que procurar solução
Muitas bandas, duplas sertanejas e cantores solos estavam preocupados com a pandemia de coronavírus, que fez com que os shows fossem proibidos no Brasil por tempo indeterminado. Porém, surgiu uma luz no fim do túnel: as lives.
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Inicialmente, o público adorou a ideia, já que poderiam acompanhar todas as apresentações ao vivo de seus artistas favoritos, o que nem sempre era possível através dos shows presenciais.
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Com isso, as lives bombaram de forma imediata, atingindo milhões de pessoas, e além disso, artistas famosos como Gusttavo Lima, Luan Santana, Jorge & Matheus, entre outros, faturaram alto com a possibilidade de fazerem merchandising durante as apresentações.
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No entanto, assim como várias coisas na vida, quando a novidade deixa de ser novidade, logo faz com que as pessoas percam o interesse. Acontece que antes, com os shows presenciais por várias cidades, os artistas atingiam fatias diferentes do público por vez, renovando o interesse e criando expectativa por novas apresentações com um prazo maior.
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Porém, com as lives que atingem um público amplo de uma única vez e de forma repetitiva, já está havendo um desgaste, que faz com que as pessoas percam o interesse pelas apresentações e provoque uma queda brusca na audiência. Diante deste cenário, muitos artistas já estão se perguntando: “E agora?”.
ALTERNATIVA
Desesperados, os artistas já buscam uma solução para contornar a crise, e parecem terem encontrado uma alternativa que pode virar tendência: parcerias.
Para não tornar os shows repetitivos para o mesmo público, os músicos optaram por realizar lives em parceria com artistas diferentes, o que permite unir os fãs, aumentando a audiência e trazendo algo novo.
Wesley Safadão, por exemplo, é um dos primeiros a adotar essa nova proposta de parceria, já tendo realizado uma live bastante comentada com o grupo Raça Negra, e tendo marcado para o próximo sábado (20) uma live especial de São João em parceria com Luan Santana.
“As lives não podem ser compostas apenas por repertório repetitivo. É preciso ser uma resenha com os fãs, quase como um programa de TV. A chance de assistir a encontros inéditos é um bom atrativo para voltar a chamar a atenção dos fãs”, declarou o empresário digital João Mendes ao site Metrópoles.