Há 27 anos, SBT lançava o Aqui Agora, telejornal mais revolucionário da TV e com estrondoso sucesso de audiência

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Ivo Morganti e Christina Rocha no comando do "Aqui Agora", nos anos 90 (Foto: Divulgação)

Ivo Morganti e Christina Rocha no comando do “Aqui Agora”, nos anos 90
(Foto: Divulgação)

AQUI AGORA FOI UM DOS MAIORES SUCESSOS DA HISTÓRIA DO SBT

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Uma câmera nervosa, imagens balançando e a respiração ofegante do repórter. Tinha ainda o piriri, pororó e tempos felizes! Do Feliz. E o “estando bom para ambas as partes…”

O Aqui Agora revolucionou o jeito de fazer jornalismo nos anos 1990. O slogan já dizia tudo: um jornal vibrante, uma arma do povo, que mostra na TV a vida como ela é!”. A estreia foi em 20 maio de 1991.

Nomes já conhecidos passaram por lá, e outros explodiram na carreira. Imagina o Maguila, comentando Economia? Esse era o papel do boxeador no telejornal.

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Ivo Morganti ao lado de Christina Rocha, são os mais lembrados na bancada do jornalístico. Sônia Abrão, hoje no A Tarde é Sua da RedeTV, era a colunista de celebridades. Celso Russomano defendida os consumidores, em reportagens no estilo das que apresenta até hoje.

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As entrevistas do Homem do Sapato Branco, Jacinto Figueira Junior, morto em 2005 e as reportagens de Gil Gomes, com aquela sua voz e estilo de falar inconfundíveis, eram os responsáveis pelos picos de audiência da atração.

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Eliakim Araújo, morto em 2016, e Leila cordeiro, o casal 20 do telejornalismo brasileiro também passaram por lá. Entre os repórteres, se destacavam ainda Magdalena Bonfiglioli, atualmente repórter do Programa do Ratinho, Wagner Montes, hoje no Balanço Geral Manhã da Record Rio, com quem eu tive o prazer de trabalhar no começo da minha carreira e com quem aprendi muito sobre a linguagem popular, contar histórias e improvisar. E tinha ainda o César Tralli, atual apresentador do SP1 da Tv Globo, que na época era o responsável por matérias investigativas.

Entre as coberturas de maior destaque estão o Massacre do Carandiru em 1992, Impeachment do presidente Fernando Collor de Mello no mesmo ano. Assassinato de Daniella Perez também em 1992 e as imagens do suicídio da jovem Daniele Alves, que se jogou do alto de um prédio em São Paulo, em 1993. A audiência do telejornal aumentou 33,5%, causando um processo a emissora.

O Aqui Agora revolucionou pela forma de contar as notícias, as reportagens eram feitas em plano sequência, quando os jornalistas narram e participam do fato, muito comum até hoje nos programas policias como o Brasil Urgente e o Cidade Alerta.

Outra inovação foi uso de caracteres, aquelas legendas com as manchetes na tela. Exibia também imagens de cinegrafistas amadores, outra novidade para época.

Seguindo o formato ágil, dinâmico e cru do programa, com as reportagens pouco editadas, chegou a ameaçar muitas vezes a audiência da TV Globo no horário em São Paulo. Depois do enorme sucesso, começou a perder audiência, pois o público julgava o conteúdo apelativo. O programa ficou no ar até 25 de abril de 1997. E teve duas novas tentativas que fracassaram. Ainda em 1997, voltou com a apresentação de Ney Gonçalves Dias, atualmente na Rede Brasil, mas ficou apenas seis meses no ar. Anos mais tarde, em 3 de março de 2008, uma nova temporada com a apresentação de Luiz Bacci, atualmente na RecordTV, Joyce Ribeiro, que está na TV Cultura, Heberth de Souza, com passagens pela RedeTV e Christina Rocha, durou apenas um mês.

Foi também num 20 de maio, só quem em 2013 que a TV Globo levou ao ar, o primeiro capítulo de Amor À Vida. A novela, foi a primeira das nove na carreira de Walcyr Carrasco, o mesmo da recente O Outro Lado do Paraíso.

A trama trazia o mistério de uma criança desaparecida, na verdade um maldade do vilão Félix de Mathues Solano, que no fim passou por uma redenção e caiu nas graças do público.

A novela tinha ainda comédia, disputas e abordava temos como o relacionamento Gay, inclusive entrou para história da TV brasileira ao exibir o primeiro beijo entre dois homens, Félix e Niko (carneirinho) de Thiago Fragoso.

O último capítulo exibido em 31 de janeiro de 2014, comoveu o Brasil com a aceitação de César (Antonio Fagundes) a sexualidade de Félix, até então rejeitado. A última cena mostrou César debilitado, numa cadeira de rodas, segurando a mão do filho gay.

Semana que vem tem mais Fez História aqui no TV Foco.

Por Alex Sampaio / Siga nas redes sociais clicando aqui. 

Autor(a):

Eu sou Aaron Tura, publicitário e jornalista, formato na universidade nas Faculdades Integradas Rio Branco. Atuo no mercado de TV desde 2010 sendo um grande admirador da área de atuação de TV e Famosos, com experiência em portal de notícias e na TV. Posso ser encontrado por em minha rede social @aarontura no Instagram

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