Há dois anos, o intérprete de Chaves, um dos personagens mais conhecidos da história da TV, nos deixava: Roberto Gómez Bolaños falecia aos 85 anos, em Cáncun, cidade litorânea do México, onde vivia com a esposa, Florinda Meza – que viveu a Dona Florinda no seriado “Chaves”.
Gênio da comédia, Bolaños criou diversos programas e personagens para a televisão, mas dois se destacaram e o eternizaram na memória do público: Chaves e Chapolin. Com histórias simples, como a do menino órfão e pobre que vivia no barril de uma vila, e o herói atrapalhado, o comediante mexicano conquistou sucesso mundial.
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Nascido na cidade do México em 21 de fevereiro de 1929, Bolaños ficou conhecido no país como Chespirito. Consagrado e premiado ator, cantor, comediante, compositor, desenhista, diretor, dramaturgo, engenheiro, escritor, filantropo, humorista, pintor, poeta, produtor de televisão, publicitário e roteirista, virou celebridade internacional, por ter sido o criador e protagonista das séries televisivas “El Chavo Del Ocho” e “El Chapulín Colorado”, e com o “Programa Chespirito” que ganhou o título de o programa número 1 da televisão humorística, as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados de todos os tempos.
Em 28 de novembro de 2014, às 14h30 (horário local), Bolaños faleceu em função de uma parada cardíaca – ele estava junto com a esposa, Florinda Meza. O comediante mexicano sofria de problemas respiratórios crônicos e tinha mobilidade reduzida. No dia 29 de novembro o corpo foi levado por um carro fúnebre de Cancún até a Cidade do México, num cortejo até a sede da Televisa. No dia seguinte foi velado no Estádio Azteca, também na Cidade do México, onde reuniu milhares de fãs de todo o mundo, num evento televisionado, inclusive no Brasil, em programas do SBT. No dia 1 de dezembro, o corpo de Roberto Gómez Bolaños foi enterrado no Panteón Francés de la Piedad, na Cidade do México
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