“Há necessidade”: Haddad é acionado às pressas para garantir R$700 milhões para EXTRAS ao Bolsa Família

Incremento milionário! Situação urgente no Bolsa Família faz ministro acionar Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi acionado urgentemente para garantir um aumento de R$ 700 milhões no orçamento do Bolsa Família em 2024 em meio a uma situação urgente.

A chamada para as mudanças no programa de assistência visa atender ao crescimento no número de famílias inscritas que foram afetadas pelas enchentes no RS em maio desse ano.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a necessidade desse incremento em entrevista ao Broadcast Político/Coluna do Estadão no início de junho.

Segundo ele, o aumento orçamentário é crucial para atender aproximadamente 80 mil novas famílias gaúchas que ingressarão no programa devido às enchentes.

“Estamos tratando de uma vulnerabilidade de médio e longo prazo, o que exige recursos extras para despesas não previstas. Nossa preocupação é incluir famílias que nunca estiveram no Bolsa Família e agora se encontram em situação de vulnerabilidade”, explicou Dias.

O ministro destacou a importância de um reajuste no orçamento do Bolsa Família para evitar problemas de ordem fiscal, já que números em torno do aumento de inscrições foram estipulados.

SITUAÇÃO ATUAL

Atualmente, quase um mês após o pedido de expansão, os primeiros impactos já são visíveis. Em uma recente entrevista à Novabrasil, Dias confirmou o aumento.

“Além [das enchentes] levar pessoas à situação de vulnerabilidade, tivemos que acolher no Cadastro Único, no Bolsa Família e em outros programas sociais, 21 mil famílias do RS que nunca estiveram no programa”, revelou ele.

“Pela primeira vez, devido à vulnerabilidade causada pelas enchentes, essas famílias estão sendo assistidas. Isso não afeta apenas os mais pobres, mas também a classe média e alta, com perdas de habitação, negócios, e impactos psicológicos“, destacou o ministro.

A situação ressalta a urgência de ações por parte do governo federal para assegurar que todas as famílias afetadas recebam o suporte necessário.

O incremento no programa será essencial para que o Bolsa Família possa atender a essas novas demandas sem comprometer a estabilidade fiscal do programa.

O governo segue empenhado em ajustar o orçamento do Bolsa Família para garantir que o auxílio chegue a quem mais precisa durante essa crise.

OUTRAS MEDIDAS

Além dessa medida, o governo federal implementou uma série de outras ações para mitigar os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.

A principal delas refere-se ao Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5,1 mil, com a finalidade de auxiliar famílias que tiveram suas residências afetadas.

Foram priorizadas e antecipadas as transferências de benefícios como o Bolsa Família e o Auxílio Gás, além de assegurar prioridade na restituição do Imposto de Renda para os afetados.

Medidas específicas também foram adotadas para apoiar empresas e produtores rurais da região, visando a recuperação econômica e a manutenção dos empregos.

Qual o valor mínimo pago para as famílias inscritas no Bolsa Família?

O valor mínimo pago para as famílias inscritas no Bolsa Família é de R$ 600. Além disso, o programa oferece adicionais, como o de R$ 150 por criança de até 6 anos e R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.