Ministro Haddad é pego totalmente de surpresa com salário mínimo de R$ 1.711; CLTs vibram com a vitória
O aumento do salário mínimo para R$ 1.711 trouxe alívio a milhões de trabalhadores, especialmente os que recebem pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A medida, comemorada por muitos, gerou uma reação positiva entre as categorias mais afetadas pela inflação, que agora veem uma leve melhora em seus rendimentos.
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No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou sem chão diante do valor maior do que o piso nacional.
O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças, detalha agora sobre o piso salarial do Rio Grande do Sul.
Salário mínimo atual
- Valor Atual: O salário mínimo no Brasil em 2024 é de R$ 1.412.
- Reajuste: Houve um aumento de R$ 92 em relação ao valor anterior de R$ 1.320, representando um reajuste de 6,97%.
- Impacto nos Benefícios: O novo valor afeta aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais do INSS, que têm o piso atrelado ao salário mínimo.
- Abono Salarial: O governo ajusta o abono do PIS/Pasep conforme o novo salário mínimo, influenciando o valor máximo pago aos beneficiários.
- Contribuições Previdenciárias: As contribuições de autônomos, MEIs e donas de casa de baixa renda são calculadas com base no salário mínimo vigente.
Piso regional
Em novembro de 2023, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou um projeto de lei que estabelece um aumento de 9% no salário mínimo regional para 2024, após negociações com o governo do Estado.
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Com essa aprovação, o novo piso no RS passou a variar entre R$ 1.573,89 (1ª faixa) e R$ 1.994,56 (5ª faixa).
1ª faixa – R$ 1.573,89
Trabalhadores na agricultura e pecuária, nas indústrias extrativas, empresas de pesca, empregados domésticos, turismo e hospitalidade, construção civil, indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, estabelecimentos hípicos, motoboys, garagens e estacionamentos.
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2ª faixa – R$ 1.610,13
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Indústrias de vestuário e calçados, fiação e tecelagem, artefatos de couro, papel, papelão e cortiça; distribuidores de jornais e revistas, vendedores ambulantes e funcionários administrativos de jornais; serviços de saúde; serviços de asseio e limpeza; telecomunicações e telemarketing; e hotéis, restaurantes e bares.
3ª faixa – R$ 1.646,65
Indústrias de mobiliário, químicas e farmacêuticas, cinematográficas, alimentação; empregados no comércio em geral; agentes autônomos do comércio; exibidoras e distribuidoras cinematográficas; movimentadores de mercadorias; comércio armazenador; e auxiliares de administração de armazéns gerais.
4ª faixa – R$ 1.711,69
Indústrias metalúrgicas, mecânicas, materiais elétricos, gráficas, vidro, cerâmica e louça; borracha; seguros e capitalização; edifícios e condomínios; joalheria e lapidação de pedras; auxiliares de administração escolar; entidades culturais e recreativas; marinheiros e cozinheiros fluviais, taifeiros, terminais de contêineres e estaleiros; vigilantes; e aquaviários em diferentes níveis.
5ª faixa – R$ 1.994,56
Por fim, trabalhadores técnicos de nível médio, em cursos integrados, subsequentes ou concomitantes.
Quanto vai ser o salário mínimo de 2025?
O salário mínimo nacional para 2025 está previsto para ser de R$ 1.509, conforme a proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso Nacional.
Além disso, esse valor representa um aumento de R$ 97 em relação ao salário mínimo atual de R$ 1.412, correspondendo a um reajuste de 6,87%.
CONCLUSÕES FINAIS
Contudo, esse reajuste no salário mínimo regional do Rio Grande do Sul reflete um compromisso do Estado com a valorização dos trabalhadores. Assim buscando compensar a inflação e aumentar o poder de compra de diversas categorias.
Por fim, com a diferenciação por faixas, o governo reconhece as especificidades de cada setor. Com isso, ajustando o piso conforme as exigências de qualificação e as características das atividades.