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Filho dos donos da Escola Base falou sobre trauma do passado com Hebe Camargo
Em 1994, Ricardo Shimada viu de perto seus pais, junto de outro casal, serem acusados de pedofilia, por Hebe Camargo e pelo Brasil. Proprietários da Escola Base, Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada foram acusados de aliciação de menores e viram o caso explodir nas mídias.
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Porém, quando a verdade veio à tona e eles foram inocentados na Justiça, o estrago já estava feito. Evangélico, o professor de jiu-jitsu afirmou que precisa falar sobre o ocorrido para espantar os fantasmas do passado e ainda honrar a memória de seus pais, já falecidos.
Toda a história é contada no documentário Escola Base – Um Repórter Enfrenta o Passado, da Globoplay, que conta com a participação de Ricardo Shimada. A produção revela como a mídia lidou com o caso e, em determinado momento, é mostrado um discurso da apresentadora Hebe Camargo:
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“Os paulistanos estarrecidos aguardam o desfecho do caso das crianças que teriam sido violentadas na Escola de Educação Infantil Base. Na minha cabeça não entra uma coisa dessa. Se comprovados tais fatos, exige punição pesada e exemplar. Gente, eu sinto asco só de pensar que isso poderia ter acontecido. Ave Maria. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”, disse Hebe, na ocasião.
Ricardo, em entrevista concedida ao site Splash, do portal UOL, falou sobre o dia em que Hebe falou sobre os pais em rede nacional. Ele afirmou ter sido um momento traumatizante, que nunca conseguiu esquecer:
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“Eu não sei se eles [os produtores] não acharam todo o arquivo original, mas ela [a Hebe] pediu a morte dos meus pais. Nesse dia que a Hebe falou disso, a minha mãe sofrera um derrame no olho por todo o estresse que já estava passando e ela estava num oftalmologista. Logo que a Hebe falou isso, foi lançada a prisão preventiva dos meus pais. Na hora, eu liguei para eles e mandei eles irem embora porque seriam presos.”
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Perdão
Mas mesmo com tudo isso, Ricardo afirmou que não sente mágoa dos envolvidos, principalmente do repórter Valmir Salaro, que foi o primeiro a cobrir o caso em rede nacional, para a Globo, e protagonista da série da plataforma de streaming.
“Por mais que ele tenha errado, a gente já conversou e ele já me pediu perdão pelo que aconteceu. Afinal, ele foi a única pessoa de caráter que quis conversar, não foi nem só para pedir perdão, mas falar conosco. Tem muitas pessoas envolvidas, não só as mães e os delegados, há vários repórteres.”
Ricardo não acredita que virão mais pedidos de desculpas, mas atualmente isso não é mais uma questão para ele: “Oro pelo bem das pessoas, para que elas tenham saúde. É o que Deus nos mostra e nos ensina. É uma pena que essas pessoas, por caráter ou vergonha, não conseguem dizer que erraram. Por mim, o perdão já está dado.”, pontuou