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Quando Roddenberry apresentou a ideia de “Jornada nas Estrelas” para a rede de TV, a viu jogada de lado. Muito caro e muito intelectualizada. Hoje, acessando qual assunto é mais pesquisado na web, vejo ser sobre a vida de Leonard Spock Nimoy e comprovo o quanto é arriscado aceitar ou recusar alguma criação.
Quem esqueceu o longa onde Spock perde sua vida em prol de outras tantas? “O bem de um, não justifica o sacrifício de tantos!” Disse o personagem, assim meio que disfarçando seu lado humano. O gosto do telespectador era encontrar falta de lógica em suas falas. E haviam, não no roteiro, mas quando o olhar frio imposto por Nimoy era traído por quem aguçava a visão e sensibilidade, vendo quanto o humano gritava para explodir na tela.
Hoje, felizmente, rimos de algumas das invencioníces apresentadas como grande novidade. Nosso celular está anos luz à frente do comunicador utilizado, mas, mesmo assim, a genialidade dos argumentos e as personalidades marcantes são tão espetaculares, que viabilizam sucesso nas reapresentações da série.
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Certamente não atinge o mesmo patamar de antes, e seus fãs exageram algumas vezes. Há anos, mas muitos anos, mais de quinze, lembro da Record recebendo enorme quantidade de pedidos para reapresentarem a série. Obedecendo, viram a audiência despencar com velocidade estelar estilo Enterprise.
Spock permanecerá firme em nossa memória e, ainda bem, nas telonas e telinhas. A morte de um, justifica o sofrimento de milhões, Spock.
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