A ex-presidente Dilma Rousseff seguiu como pano de fundo para uma grande confusão que terminou em agressão a um humorista
Mesmo que a eleição do presidente Jair Bolsonaro em 2018 esteja prestes a completar um ano, o clima de polarização no Brasil continua. Dessa vez, um humorista foi agredido verbalmente e recebeu até ameaças de agressão física durante um show em que imitava a ex-presidente Dilma Rousseff, seu personagem mais famoso.
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Em entrevista ao blog de Leo Dias no UOL, Gustavo Mendes, que ficou bastante conhecido nacionalmente no extinto Agora é Tarde, da Band, falou sobre os ataques que sofreu por causa do show e ainda agradeceu o apoio recebido por nomes como Maurício Meirelles, Pedro Cardoso, Miguel Falabella e o humorista Jonathan Nemer.
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Mateus revelou que, ao que tudo indica, foi tudo armado. “Eu sofri uma tentativa de boicote de partidos de extrema-direita. Durante o show, um grupo de cerca de 30 pessoas gritava ‘mito’ e coisas em apoio ao Bolsonaro. Eles estavam atrapalhando quem queria ouvir o show e foram na intenção de causar confusão”, disse.
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O humorista prosseguiu com sua descrição sobre o episódio traumático. Eu ouvi gritos do tipo ‘eu paguei para ouvir piada e não ouvir politica’. Eu não falo de politica na minha apresentação, eu faço piada. Eu nem tinha falado nada e estavam gritando isso, ou seja, chegaram com grito pronto”, disse ele.
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“Eu estou bem e seguro. Sigo em Minas aproveitando minha família. Sei que esse grupo é uma minoria fascista que nem representam os eleitores do Bolsonaro. Há eleitores do Bolsonaro e fascistas, que por coincidência também votaram nele”, prosseguiu ainda Mateus, que contou o que fez na sequência.
“Depois desse triste episódio, eu segui o show até o final com a casa lotada. Mais tarde fui saber que quiseram me agredir, ficaram me esperando na saída e iriam cercar meu carro. Agradeço muito à Polícia Militar que conseguiu resolver a situação, que é nova no Brasil, é uma polarização agressiva”, disse o humorista.
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“Não fico assustado e me sinto seguro no palco. Eu estava com microfone na mão e essas pessoas saíram de cabeça baixa. Nunca vou deixar de fazer nem falar nada, o palco é um santuário sagrado para o artista. Isso me dá mais forças para continuar, quero fazer rir e espalhar a mensagem da democracia. Não vou aceitar fascistas virem com ideias maldosas e tentativa de censura”, finalizou Mateus.