Produto popular muito usado por cabeleireiros pode deixar as pessoas com sérios problemas capilares tem alerta feito pela Vigilância
Em julho desse ano, a Vigilância sanitária entregou um alerta alarmante para quem costuma ir ao cabeleireiro usar um tipo de produto que pode causar sérios danos a saúde.
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Segundo a Agência de Minas, uma senhora chamada Sirléia Drumond, de 71 anos, viveu um pesadelo ao tentar mudar o visual em cabeleireira indicada por amigas:
“Quando a cabeleireira começou a me atender, questionei qual era o produto que ela estava passando no meu cabelo. Ela falou que era um hidratante, mas foi um creme para alisar. E por cima desse alisante, ela veio com o formol e tudo mais já misturado para fazer a escova progressiva. O resultado é que saí do salão com muita dor de cabeça e ardência no couro cabeludo. E no dia seguinte, quando fui pentear o cabelo, ele caiu todo” relata após o início da investigação da Vigilância.
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“Fiquei por um bom tempo usando lenço na cabeça, tampei todos os espelhos da casa e não tinha coragem de sair na rua”, conta ela, que, a partir de então, sempre pede para ver a embalagem do produto que está sendo utilizado.
“A gente tem que ter muito cuidado e verificar o rótulo. Mas descobri que as pessoas pegam embalagens de bons produtos e colocam fórmulas caseiras, que fizeram no fundo do quintal, então é muito importante pesquisar bastante sobre o salão antes de fazer qualquer procedimento”, aconselha.
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Para solucionar esse problema, a Vigilância Sanitária de Minas Gerais passou a trabalhar de forma firma nos salões de beleza e nos estabelecimentos de cabeleireiros.
A coordenadora de Cosméticos e Saneantes da SES-MG, Renata Stehling, explica que as fiscalizações têm o objetivo de verificar, além das condições do estabelecimento, se os produtos utilizados e comercializados naquele lugar estão regularizados e aptos ao consumo.
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“São analisados os rótulos dos produtos e verificada a regularidade da empresa fabricante e do registro ou notificação do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, explica.
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As regras específicas a serem cumpridas, incluem a apresentação de dados nos rótulos, como a indicação do modo correto de uso do produto e as advertências e restrições, além do prazo de validade.
O QUE FAZ A ANVISA?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por proteger a saúde da população, por meio do controle e fiscalização de produtos, serviços, ambientes e processos de trabalho