Dízimo penhorado e templo fechado: Gigante das igrejas afunda no Brasil e vive terror de falência

Dono de templo religioso, que tinha horário na TV, enfrenta dívidas e uma série de processos milionários

O complicado caso da Igreja Mundial do Poder de Deus segue correndo nos tribunais. Para quem não acompanhou, a Justiça de São Paulo decretou a falência do espaço evangélico, dando diversas ordens sobre as contas do administrador.

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Valdemiro Santiago enfrenta dívidas milionárias. O Tab, do Uol, revelou que existem mais de 686 cobranças formalizadas contra o tempo religioso dele. Desde então, os promotores passaram a buscar formas de conseguir com que os débitos sejam pagos.

Segundo a publicação, nos diversos processos que foram analisados, pelo menos 9 juízes apontaram “indícios de confusão” entre os bens de Santiago e os da igreja, que é uma das maiores do Brasil. E isso, claro, tem complicado mais a situação do pastor.

Após várias tentativas malsucedidas de cobrança, os credores pediram a inclusão do nome de Valdemiro nos processos. Em março deste ano, a Justiça paulista ordenou a penhora dos pagamentos e doações feitos por fiéis à Igreja Mundial através dos meios digitais.

No mesmo mês, a principal sede, no Brás, foi anunciada em leilão. De acordo com o Uol, o local teria sido avaliado em R$ 253 milhões. Após a repercussão do caso, o advogado do líder religioso, Dennis Munhoz, se pronunciou sobre a questão da “mistura de contas”.

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O representante de defesa declarou a fortuna dele foi construída pelos trabalhos na igreja, além de vendas de CDs, DVDs, livros e redes sociais. “O patrimônio pessoal do apóstolo foi construído há quase 20 anos, em nada se relacionando com dízimos”, disse.

O que acontece em caso de falência?

O processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode durar longos anos, assim como também pode ser revertido no caminho.