O fim trágico da rede varejista Lojas Pirani
Com a crise financeira atacando diversas varejistas no país, outra grande rede teve suas portas fechadas em meio à tragédia, declarando falência e perdendo seus inúmeros clientes fiéis.
Trata-se das Lojas Pirani, rede varejista de eletrodomésticos, fundada em meados dos anos 50, atingindo seu auge como “Uma loja dos sonhos” no início dos anos 70. A empresa se localizava no Brás, região metropolitana de São Paulo.
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Dentre suas várias sedes, a mais especial era a sua loja localizada na Av. São João, no Edifício Andrada de cinco andares que virou “cartão postal”, por ser uma das primeiras lojas varejistas a ter escadas-rolantes e a deixar tirar fotos com instrumentos como recordação.
No entanto, durante os atendimentos de sua sede na região da República, se originou o famoso incêndio que destruiu o prédio em 1972, por negligência técnica, onde os donos tiveram que ressarcir as famílias das vítimas do incêndio, passaram por processo judicial de indenização dos feridos, levando a loja à falência.
Contudo, a tragédia aconteceu por volta das 16h da tarde, e foi registrado 16 pessoas mortas e mais 300 feridas. Entre os falecidos, estão os dois executivos da marca Henkel, Paul Jürgen e Ottmar Flick, já que a marca residia no mesmo edifício.
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Portanto, foi constatado mais tarde que foi a partir do segundo pavimento que se originou o incêndio, mais exatamente na marquise luminosa da loja, consequência da negligência técnica da Administração do Edifício e da Loja Pirani por ignorarem as cartas de advertência da companhia de luz da cidade.
O que ocorreu com o prédio da empresa?
Após o incêndio, o prédio das Lojas Pirani, passou por uma série de processos, incluindo perícias e restauração. Foi finalmente reconstruído depois de quatro anos e reinaugurado em 1976, com novos proprietários. Atualmente o local abriga uma parte da Secretaria Municipal de Financas de São Paulo.
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