A Globo trouxe à tona detalhes avassaladores do caso que paralisou o Brasil e segue dando o que falar até os dias de hoje; veja os detalhes
O Brasil paralisou e até hoje lembra do assassinato de Eliza Samúdio como um dos mais cruéis da história do país. Em suma, no ano de 2010, o goleiro Bruno, que na época atuava defendendo as cores do Flamengo, acabou sendo acusado de matar a modelo e desaparecer com o corpo dela.
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Sem dúvidas, a morte ganhou uma enorme repercussão na mídia, dando o que falar na época. Assim, Bruno acabou sendo condenado pela Justiça, cumpriu pena e, atualmente, está em liberdade condicional.
Revelações inéditas
Agora, anos após o lamentável ocorrido, o time de especialistas em crimes do TV FOCO, após apurações do jornal O GLOBO, divulgadas, no dia (14/10/2024), traz revelações inéditas a respeito do caso.
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Em suma, os detalhes avassalam e emocionam, pois narram o adeus precoce de uma jovem de 25 anos, cheia de sonhos por realizar.
Afinal, quem era Eliza Samúdio?
- Eliza Samudio se criou em Foz do Iguaçu, Paraná, e aos 18 anos, viajou para São Paulo;
- Ela tinha o sonho de se tornar goleira de futebol e ainda quis trabalhar como modelo, mas, diante a falta de oportunidades, chegou a atuar em dois filmes pornô, para se sustentar;
- Após um período em SP, ela se mudou para o Rio, onde se envolveu com o goleiro Bruno Fernandes, ex-ídolo do Flamengo;
- Assim, ela conheceu, da pior forma possível, a crueldade de parte dos atletas do mundo do futebol com as mulheres.
Sequestro
Quatro meses após dar à luz um filho do goleiro, Eliza Samúdio acabou sendo sequestrada e assassinada a mando do atleta, em junho de 2010. O corpo da modelo jamais teve paradeiro. Agora, depois de 14 anos, o documentário da Netflix “A vítima invisível: O caso Eliza Samudio”, traz à tona o que a vítima, ciente do perigo, suplicou publicamente, mas, nunca conseguiu: proteção!
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Envenenamento e agressão
Ao descobrir a gravidez, em maio de 2009, Eliza Samúdio quis ter o filho, porém, Bruno era contra e tentou o possível para barrar a gestação. Segundo o Jornal EXTRA, a vítima acusou o goleiro de agressão e ameaças. Segundo ela, o atleta acabou lhe espancando com a ajuda de amigos e, sendo obrigada a tomar remédios abortivos enquanto era mantida refém.
“Ele me levou pra casa dele e me deu um monte de remédios pra dormir e uma bebida horrorosa que eu não sei o que era. Eu dormi e acordei às 14h”, contou Samúdio.
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Armadilha mortal
Em suma, mesmo diante o caos, a mulher de 25 anos teve o bebê no dia (10) de fevereiro de 2010, dando a ele o nome de Bruno Samúdio. O goleiro se negou a reconhecê-lo e ela entrou com uma nova ação, onde a Justiça determinou a realização de um teste de DNA para confirmação da paternidade.
Segundo o documentário “A vítima invisível”, da Netflix, a paranaense estava fora do Rio de Janeiro, mas, retornou até a cidade quando Bruno disse querer conversar e entrar em um acordo, em busca de harmonia. A mulher não sabia, mas estava sendo atraída para uma armadilha mortal.
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Assim, Eliza e o bebê acabaram sendo hospedados em um hotel na Barra da Tijuca, com despesas pagas por Bruno. Depois, ela acabou sendo sequestrada, colocada em um carro por amigos do goleiro e conduzida até o sítio do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Assim, estrangularam-na até a morte, no dia (10) de junho de 2010, e seu corpo nunca teve localização.
Considerações finais
- Eliza Samúdio, natural de Foz do Iguaçu, sonhava em ser goleira e modelo;
- Ela se envolveu com o goleiro Bruno, engravidou dele em 2009 e, apesar de pressões, quis ter o bebê;
- A mulher deu à luz Bruno Samúdio em fevereiro de 2010;
- Já em junho de 2010, após ser atraída para uma suposta conversa, ela foi sequestrada, levada ao sítio de um ex-policial e assassinada. Seu corpo nunca foi encontrado;
- O documentário “A vítima invisível”, da Netflix, traz detalhes inéditos, destacando as tentativas dela por proteção contra as ameaças que sofreu.
O que aconteceu com o goleiro Bruno?
Em suma, o goleiro esteve preso até o julgamento, em 2013, quando foi condenado a 22 anos de cadeia. No ano de 2019, ele conseguiu progressão de pena para o regime semi-aberto e saiu da prisão. Bruno tentou retomar a carreira no futebol jogando em times pequenos, como o Poços de Caldas, em Minas, e o Rio Branco, no Acre, mas não teve sucesso.
Assim, ele chegou a atuar por equipes de várzea no Estado do Rio e no Espírito Santo, até se aposentar. No mês passado, aos 39 anos, Bruno acabou sendo fotografado trabalhando como entregador de móveis no município de Rio das Ostras, no Litoral Norte Fluminense.
Por sua vez, seu filho com Eliza Samúdio, Bruno Samudio, tem hoje 14 anos e carrega consigo o sonho de ser goleiro profissional. O jovem já atuou pelo Atlético Paranaense, porém, em setembro de 2024, acabou sendo contratado para jogar na categoria de base do Botafogo, no Rio, com direito a salário e estudos custeados em uma escola particular.