Na coluna de hoje iremos falar como a competição entre novelas da Globo, SBT e Record ficou injusta nos últimos meses
Quem acompanha TV percebeu que a disputa entre telenovelas nas principais emissoras do país ficou injusta de uns tempos para cá. A Globo colocou tantos sucessos no ar que não dá nem para fazer algum tipo de comparação das tramas do SBT e da Record com a platinada.
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A exibição de “Pantanal” levantou a audiência do canal de tal forma que até as novelas que estava capengando nos últimos meses conseguiram reagir, como “Além da Ilusão” e “Quanto Mais Vida, Melhor!”. As duas tramas, inclusive, bateram seus recordes na última semana e parece que fizeram o público gostar de ver novela mais uma vez.
Por causa do frio em São Paulo e do fim de “O Clone”, a Globo atingiu os maiores números do ano na última quinta-feira (19). Na audiência consolidada de São Paulo, a explosão de números começou com “O Cravo e a Rosa” (15,8), depois “A Favorita” (17,0) e “O Clone” (20,4) com as reprises.
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“Além da Ilusão” marcou (21,9), “Quanto Mais Vida, Melhor!” (25,1) e “Pantanal” (30,8) arrebentou. É seguro dizer que alguns desses números representam o que a emissora marcava antes da pandemia. Os números durante o período pós-isolamento despencaram, mas as escolhas da empresa foram as melhores possíveis.
O mesmo não pode se dizer do SBT. Silvio Santos escalou nada menos que seis novelas para a faixa vespertina, fazendo com que o “Casos de Família” e o “Fofocalizando” ficassem sufocados no meio da grade. “Carrossel”, “Esmeralda” e “Paixão de Gavilanes” não ultrapassaram os 3 pontos de média na Grande São Paulo.
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Na Record, a situação também é crítica. “Chamas da Vida” amarga 4,1 de média e “Reis” definitivamente não caiu no gosto do público que curte as tramas bíblicas da emissora. Bem abaixo dos 11 pontos que “Gênesis” marcava, a série fechou com 7,8 na quinta-feira.
DISPUTA INJUSTA
É claro que as produções da Globo possuem um investimento muito maior e é realmente muito difícil competir com tramas como “A Favorita” e “Pantanal”, mas o SBT perder seu público infantil e a Record o religioso deixa tudo muito difícil. As emissoras claramente deveriam corrigir algumas falhas óbvias que dificilmente passarão por um pente fino nos próximos meses.
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ALGUNS ERROS
“Poliana Moça” terá uma quantidade superior a 250 capítulos, que é algo muito absurdo para um folhetim. Na Record, o setor de teledramaturgia está defasado com escolhas completamente equivocadas. Talvez seja o momento de investirem em outros produtos que não fossem apenas bíblicos e para preencher mais um trecho da grade noturna.
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