ANVISA faz alerta máximo envolvendo dois chás populares encontrados na maioria dos lares e situação aterrorizante deixa milhares de donas de casa de cabelo em pé
Desde a antiguidade os chás proporcionam uma bebida deliciosa e muitos acreditam que eles possam auxiliar a aliviar desde algumas dores pontuais (como dores intestinais e de cabeça) a até mesmo a dar aquele Up naquela falta de disposição.
Não é a toa que ao longo de todos esses anos eles acabaram ganhando certa predileção entre os mais variados perfil de consumidores. Inclusive, entre todas as listas de chás queridinhos, o de menta e hortelã estão presentes na maioria delas.
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Porém, apesar de serem bem aclamados, uma situação envolvendo esses 2 chás, extremamente populares (principalmente entre as donas de casa) deixou milhares de cabelo em pé.
Isso porque a presença de insetos mortos são facilmente encontrados mas, por mais aterrorizante que isso pareça ser, um alerta máximo da ANVISA deixa claro o que de fato está acontecendo e o que fazer.
Por essa ninguém esperava!
Pois é, por louco que isso soe a primeiro momento, a ANVISA informa que é permitido algumas presenças bizarras como: pedaços de moscas, baratas, formigas, pelos de ratos e muito mais em alguns produtos e alimentos.
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Porém, de acordo com o que foi publicado pelo portal da UOL, essas “nojeiras” são toleradas desde que estejam em conformidade com o limite pré-estabelecido por lei.
Esse limite quem determina é o RDC-14, um conjunto de leis criado, ainda no ano de 2014, aonde o mesmo estipula o limite da “sujeira” aceita em um alimento sem que isso venha a causar risco à saúde dos consumidores.
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Por meio dele fica especificado quantos fragmentos- ou seja, partes visíveis ou não a olho nu– de matéria estranha (insetos, excrementos, animais e pelos) que podem conter no alimento.
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Sendo assim não se assuste caso você também encontre esses mesmos fragmentos no seu chá de menta ou hortelã.
A principal razão disso é impossível realizar o controle durante algumas produções, mesmo que as indústrias consigam eliminar com facilidade insetos inteiros ou pedaços considerados grandes, não existe um meio de identificar fragmentos microscópios, por exemplo.
Sendo assim, o que podemos fazer é contar com as boas práticas de fabricação, higiene e segurança asseguradas pelas empresas fabricantes, afim de evitar uma contaminação maior.
Limites e processos:
De acordo com o UOL, os limites seguem as seguintes determinações:
- Chá de menta ou hortelã: 300 fragmentos de insetos em 25 g, cinco insetos inteiros mortos em 25 g, dois fragmentos de pelos de roedor em 25 g
- Molho e extrato de tomate, catchup e outros derivados: 1 fragmento de pelo de roedor a cada 100 g, 10 fragmentos de insetos (como moscas e aranhas) a cada 100 g
- Doces em pasta e geleia de frutas: 25 fragmentos de insetos a cada 100 g Farinha de trigo: 75 fragmentos de insetos a cada 50 g
- Biscoitos, produtos de panificação e confeitaria: 225 fragmentos de insetos a cada 225 g Café torrado e moído: 60 fragmentos de insetos a cada 25 g
- Orégano: 20 fragmentos de insetos em 10 g
Esses pequenos pedaços de insetos são processados termicamente junto com o alimento, fazendo com que diminua sua carga microbiana até um nível seguro para o consumo. O que não pode ocorrer, de forma alguma, é a contaminação por insetos após esse processamento.
Isso porque esse é o maior risco que nós consumidores corremos, considerando que muitos insetos podem transmitir doenças. Ademais, algumas pessoas podem manifestar alergia, irritação, urticária, enxaqueca ou asma.
A verdade é que todos nós estamos ingerindo partes de insetos pelo simples ato de respirar. Então, não se preocupe tanto e nem se preocupe com esses fragmentos nojentos e beba seu chá em paz …
MAS ATENÇÃO! Apesar de permitidos, em casos irregulares, a ANVISA sempre intervém e toma as medidas cabíveis em cada situação.
Quais são os chás mais consumidos no Brasil?
Segundo dados expostos no portal Proceedings.Science, os chás mais consumidos no Brasil são camomila, hortelã, carqueja, boldo, erva-cidreira e erva-doce.
Ainda de acordo com o estudo, entre os gêneros dos entrevistados houve predominância de mulheres (74,9 %) com média de idade de 44,5 anos. Em relação ao consumo de chás, 56,1% relataram ter esse hábito. Entre os tipos mais consumidos, a camomila ficou em 1º lugar com 25,7% dos votos.