Pessoas que estão na fila da análise do INSS poderão ter resultado mais rápido, mas problemas já surgiram no processo
Pessoas que estão na fila de análise no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem ter o resultado da aposentadoria mais rápido do que imaginam. O órgão tem utilizado uma tecnologia que diminuirá o tempo da análise através de inteligência artificial.
De acordo com a Folha, a mudança tem trazido benefícios a quem espera por uma perícia do INSS. De 2022 para 2023, aumentou de 17% para 36% a análise automática de benefícios com uso de inteligência artificial.
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Isso significa que três em cada dez benefícios sob o regime de análise automática são concedidos —ou negados— por um sistema automatizado. Agora, a meta é ampliar esse número de atendimentos automatizados para 50% até 2026.
A situação era bem diferente no passado, já que em 2021, o uso de robôs era de 10%. A medida é urgente, já que existe uma fila de 1,794 milhão de pessoas na fila de espera por concessão de benefícios.
Unidade da Previdência Social (Foto: Divulgação/INSS)
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Existem pessoas que estão à espera de aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-reclusão da pessoa com deficiência, BPC (Benefício de Prestação Continuada) da pessoa com deficiência, BPC do idoso e salário-maternidade.
PROBLEMAS GRAVES
Apesar da agilidade na análise, o uso de robôs pode trazer problemas graves a possíveis beneficiários. A reportagem da Folha expôs que um trabalhador de 53 anos teve seu benefício negado em seis minutos. O sistema não pediu nenhum documento, mesmo ele tendo tempo suficiente de trabalho para garantir a aposentadoria.
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No caso, o trabalhador tinha 25 anos de trabalho em área prejudicial à saúde, o que é garantido perante a lei.
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POR QUE INSS PROMOVEU AÇÃO COM FUNCIONÁRIOS?
Enquanto isso, as filas do INSS estão cada vez maiores. O órgão tem oferecido mais dinheiro a funcionários que ajudem a diminuir as filas das análises, antes de haver novo concurso público para contratar novos trabalhadores para a área.
INSS pode negar benefício sem análise (Foto: Reprodução/Previdência Social)
