Aposentados do INSS podem sofrer com uma NOVA taxação no ano de 2024 e preocupação toma conta
E milhares de aposentados do INSS estão sendo assombrados com a possibilidade de sofrer redução no benefício diante de uma nova taxação, prevista para ocorrer no próximo ano de 2024.
Isso porque, de acordo com o portal FDR, voltou a ser discutido entre o Ministério da Previdência Social e os bancos um dos assuntos que mais repercutiram neste ano; a liberação do empréstimo consignado do INSS.
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A modalidade de crédito pessoal que já passou por algumas mudanças nos últimos meses, deve sofrer mais algumas muito em breve.
1- Queda de braço
Essa evidente queda de braço entre o governo federal representado pelo Ministério da Previdência, e os bancos, tem ligação com a cobrança de juros no empréstimo consignado do INSS.
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Para o ministro Carlos Lupi, sempre que houver redução na taxa de juros da Selic também deve haver mudança neste produto.
Vale mencionar que esta seria a terceira redução seguida no teto de juros, o que acabou desagradando parte das instituições bancárias.
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Segundo a própria Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), com a taxa cada vez mais baixa, a oferta da linha de crédito fica comprometida e as ofertas acabam diminuindo.
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Em março, quando o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) propôs redução do teto de juros, os bancos não concordaram com o valor estipulado de 1,7% ao mês.
Na ocasião as instituições chegaram a suspender novos créditos, e retomaram apenas quando o juros máximo subiu para 1,97% ao mês.
2- Novas discussões
Na última segunda-feira (27/11) a reunião do CNPS tratou sobre o novo teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Mas como não houve consenso entre eles, os bancos e os sindicados, foi marcada uma nova reunião para o dia 04 de dezembro.
O Ministério da Previdência quer reduzir ainda mais o teto, mas a Febraban acredita que esta não seja uma alternativa efetiva na prática.
Segundo a Federação, o volume médio de concessão por mês teve queda de 22%, passando de R$ 7,2 bilhões para R$ 5,9 bilhões, conforme base de dados do Banco Central.
A proposta em discussão sugere:
Empréstimo:
- Como é hoje: 1,84% ao mês;
- Como o governo quer: 1,77% ao mês.
Cartão de crédito consignado, e cartão do benefício:
- Como é hoje: 2,73% ao mês;
- Como o governo quer: 2,62% ao mês;
- Como os bancos querem: 2,67% ao mês.
Mas como funciona o consignado e como eu faço para solicitar?
Ao contrário do empréstimo pessoal comum que autoriza o pagamento via débito em conta, ou por boleto, o empréstimo consignado debita o valor da parcela do salário do cidadão.
Sendo assim, se a nova taxação aumentar em 2024, automaticamente o valor do benefício dos aposentados, que aderirem a modalidade de crédito, sofrerão uma certa redução na hora em que cair na conta.
Empréstimo consignado é descontado diretamente no benefício dos aposentados do INSS (Foto Reprodução/Internet)No caso do INSS, o desconto é feito na aposentadoria ou na pensão, vale para pagamentos vitalícios.
Em 2023 quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada) passou a ter direito de contratar o crédito consignado também.
Para os bancos o empréstimo é mais seguro porque como o salário é vitalício e o desconto acontece neste pagamento, não há como existir inadimplência.
Como contratar?
Para contratar você precisa entrar em contato com o banco do seu interesse, não precisa ser necessariamente onde recebe seu benefício. Em seguida você solicita a liberação do empréstimo consignado, analisando proposta de pagamento e taxas de juros.
Após isso, envie o comprovante de segurado do INSS (a carteirinha, por exemplo), e outros documentos e confirme com o banco a liberação do dinheiro que deve acontecer na sua conta;
Na data marcada o banco passa a descontar da sua aposentadoria a quantia referente a parcela do crédito.
Margem de crédito
A margem do consignado do INSS nada mais é do que o máximo que pode ser descontado daquele pagamento para pagar empréstimo.
Da margem total há uma quantia que pode ser comprometida para crédito financeiro, outra para o cartão de crédito e ainda para o cartão do benefício.
No caso do cartão, quando o valor da fatura ultrapassa o limite do consignado (débito em pagamento), o consumidor pode pagar de maneira separada. Ao todo, até 45% da aposentadoria ou pensão pode ser consignada em:
- 35% são para o empréstimo pessoal;
- 5% para o cartão de crédito;
- 5% para o cartão de benefício.