Depois de dois anos da tragédia do avião que caiu com os integrantes do time da Chapecoense, o diretor do clube mandou uma mensagem psicografada através de uma carta.
Em 2016, o Voo LaMia 2933 sofreu um terrível acidente e matou todos 77 tripulantes, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Um dos diretores voltou através de uma carta psicografada e contou detalhes de sua morte. Quem divulgou a carta foi o site DM Online.
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A carta
“Eu sei que ficaram muitas perguntas, muitos questionamentos a respeito do nosso desencarne. Tantos sonhos frustrados e interrompidos. Tantos jovens [da Chapecoense ], cada um com uma história, uma vida, todos felizes dando o melhor de si mesmos.
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O que parece ser injustiça, quando visto de cima, todas as ideias e conceitos sobre o divino são repensados, refeitos, colocados em testes, em refazimento. Quero primeiramente que saibam que nada acontece por acaso. Não existem vítimas no Universo.
Colhemos o que plantamos. Aprendo aqui que esta é a lei universal e inalterável, (…) a lei da ação e reação. Todos nós estamos seguindo uma programação. Estávamos juntos em outras vidas e provocamos vários desastres aéreos no tempo das guerras.
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E a boa justiça divina nos chamou para o acerto!
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Mãe… Minha mãe Sílvia… Eu [diretor da Chapecoense ] sei que o seu coração sofre com essa saudade; sei que não é fácil ver os dias passarem e não ter a minha presença física ao seu lado. Ah, mãe! Eu sei o que é isso. Sabe… quando tudo aconteceu, foi bem complicado. Estava feliz, (…) Eu conversava quando tudo de repente se tornou um grande caos.
Mas eu pude, minha mãe, no meio desse caos e gritos de desespero, e nesta hora eu lembrei da senhora e da nossa família. Passou como um filme na minha cabeça e eu pedi a Deus força e misericórdia.
Quando de repente me vi no chão, fora do corpo e muitos irmãos vestidos como enfermeiros e outros com crachás médicos ajudavam a todos [do acidente da Chapecoense ]. Veja, minha mãe, eu me dei conta quando senti uma mão macia e amiga sobre o meu ombro. Era a vó Maurícia.
E a vó Maurícia quem me acalmou e me auxiliou naquele momento. Me acalmando e pedindo para eu ficar calado. Quando de repente caí num sono. Não sei por quanto tempo. Quando acordei, avistei a vó Neli, que me ajuda a escrever esta carta.
Seu filho está bem! Eu quero que fique bem, também, minha mãe!
Eu cumpri a minha agenda. Aquilo mesmo que eu [diretor da Chapecoense ] programei e escolhi. Mãe… Eu te amo muito, minha mãe… Cuide do meu pai, meu paizão, meu Arnaldo! Te amo, meu Pai! Força!
A providência divina me poupou das dores. E eu desencarnei antes de cair o avião.
Gabrielle, minha filha querida! Estarei sempre ao seu lado, nunca se esqueça disso. Nunca deixarei você só. Eu te amo! Cuide da sua mãe, Ana.
Um beijão também no Pedro, na tia *** (nome da pessoa não audível pelo editor do texto), e em todos vocês da minha família.
Eu [diretor da Chapecoense ] amo muito vocês, não chorem por mim! Eu estou muito bem. Rezem! Rezem muito. Não só por mim, mas por todos nós. Muita luz sempre, com amor.
Com amor, Eduardo Luiz Preuss”, disse o diretor da Chapecoense.
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