Integrante do Pânico na rádio Jovem Pan, Igor Guimarães desabafou sobre a aceitação e o fato de ter se assumido homossexual em agosto de 2018. Em entrevista ao canal de Bruno Motta no YouTube, ele falou um pouco sobre a experiência: “Foi terrível”.
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“Pra fazer humor, a gente tem que se livrar das nossas vaidades, e é terrível, porque a gente gosta. Isso era uma vaidade que eu tinha, de não falar disso, de esconder isso. Aí veio o humor, me deu um socão na boca e disse que tem que falar, senão eu não iria conseguir passar de fase”, explica.
“Falei, mas foi difícil. Fiz isso mais por uma questão de facilitar. Pra não falar pra cada um, eu falo: ‘Olha, gente, vê esse link aqui’. É uma questão mais prática mesmo”, disse ele, falando ainda sobre a contribuição para outras pessoas que sofrem com esse mesmo problema (não se aceitar).
“Será que ajudou? Existem muitas formas de refletir sobre um assunto, às vezes com psicólogos e remédios, às vezes com humor. Esse leque é importante, a pessoa tem para onde correr”, afirma o integrante do Pânico, que falou ainda sobre o teste para A Praça é Nossa, no SBT.
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“O Carlos Alberto me odiou. Eu fazia o marido de uma mulher do Nordeste, um homem que apanhava da mulher, andava com as mãos engessadas porque ela batia nele. Passamos o texto para o Carlos Alberto, ele tirou umas 70 piadas. Falava: ‘Isso aí não pode'”, lamenta.
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“Na hora de gravar, o diretor cortou mais coisa ainda, ficaram só duas piadas. Quando a gente estava gravando, minha peruca começou a subir. Aí acho que o Carlos Alberto pensou: ‘Eles não estão preparados, não estão prontos pra fazer humor'”, disse ainda o comediante.
No entanto, ele destaca: “Gosto de programas trash. E eles não morrem, os grandes programas trash estão aí ainda. O povo adora essas coisas. Tipo Casos de Família, aquilo lá é muito bom’. Confira a entrevista completa a seguir: