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Carne podre, interdição da Vigilância Sanitária e falência: Açougue popular chega ao fim por escândalo

14/08/2024 às 10h44

Por: Bianca Rayla
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Falência / Vigilância Sanitária / Açougue - Montagem: TVFOCO

Uma famosa casa de carnes em Cuiabá, especializado na venda de peças nobres, teve sua falência decretada no final de 2023 pelo tribunal de justiça devido a uma dívida acumulada de R$ 2 milhões. O assunto deu muito o que falar, no início de 2023, quando uma operação da vigilância sanitária revelou a presença de 825 kg de carne deteriorada no local.

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Como todos sabem, um açougue é considerado a maior seção em vendas do varejo de alimentos. Os produtos têm um alto valor agregado, o que ajuda a aumentar a receita da loja. O aumento das vendas também poderá ajudar a administração do capital de giro, negociação de prazos e condições com fornecedores (frigoríficos).

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Antes de qualquer coisa, é importante ter em mente que a empresa era uma das queridinhas do segmento. As carnes bovinas, inclusive, são ricas em nutrientes que são essenciais para o bom funcionamento do organismo, como por exemplo, os minerais e as vitaminas lipossolúveis. Além disso, ainda contam com uma enorme quantidade de ferro, zinco e as vitaminas B6 e B12, super benéficas para o corpo humano.

Diante disso, em decisão datada de 8 de dezembro, a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, determinou que a Casa de Carnes Vargas não demonstrou capacidade financeira para quitar suas dívidas.

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Apesar de um dos credores ter proposto o arrendamento da massa falida para manter o negócio em funcionamento, a juíza considerou que essa medida beneficiaria apenas a empresa interessada, não atendendo aos demais credores.

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Na decisão publicada recentemente, a juíza concluiu que a Casa de Carnes Vargas não possui os meios necessários para quitar suas dívidas por meio de um processo de recuperação judicial. Diante disso, o processo foi convertido em falência.

Com a declaração de falência, os bens da empresa são liquidados para pagamento dos credores, seguindo uma ordem prioritária que privilegia inicialmente os trabalhadores e os tributos federais.

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O decreto de falência veio pelo fato do açougue não ter conseguido superar as dívidas. De acordo com o Folha Max, um dos credores chegou a apresentar uma proposta para arrendar a massa falida e assim dar continuidade ao negócio. Porém, essa estratégia acabou não dando certo.

“O comando falencial no tempo é de suma importância à proteção do ativo, por conseguinte, dos direitos e interesses do colégio de credores, e se impõe frente ao descumprimento da norma legal e ausência de viabilidade da atividade econômica.”, destacou a juíza.

Diante disso, os bens da empresa foram usados para o pagamento de credores com prioridade aos trabalhadores e tributos federais. Na sequência são pagas as hipotecas, penhoras, os credores quirografários, além de acionistas e sócios. Vale lembrar que tudo isso é previsto em lei.

Ao procurar manifestações ou notas oficiais da empresa a respeito do ocorrido, as mesmas não foram encontradas, porém, o espaço permanece sempre aberto caso desejar expor a sua versão dos fatos.

Produto da Casa de Carnes Vargas (Foto: Reprodução / Folha do Estado)
Produto da Casa de Carnes Vargas (Foto: Reprodução / Folha do Estado)
Casa de Carnes Vargas (Reprodução/Facebook)
Casa de Carnes Vargas (Foto: Reprodução/Montagem/Facebook)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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à beira da falência

Autor(a):

Eu sou Bianca Rayla, Administradora por formação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN e Redatora Web por amor e vocação. Apaixonada por cobrir o mundo das celebridades desde 2018, já passei por diversos sites do mundo do entretenimento. Apaixonada por música sertaneja e uma boa fofoca, faço matérias diariamente sobre os mais diversos assuntos, com foco nos artistas da Globo , os quais tenho grande admiração.Meu e-mail é: [email protected] Minhas redes sociais são:

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