Infestação de ratos e carne podre: Interdição da Vigilância Sanitária contra supermercado n°1 abala clientes em MG

Grande rede de supermercado, líder em MG, acaba sendo interditado pela Vigilância Sanitária após a descoberta de infestação de ratos e carne podre

Em setembro de 2024, um supermercado considerado nº 1 na região de Minas Gerais foi interditado pela Vigilância Sanitária após a descoberta de carne podre e uma grave infestação de ratos.

O estabelecimento, localizado em Prata, no Triângulo Mineiro, teve suas atividades suspensas após uma fiscalização do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o Procon-MG e a Polícia Militar.

A operação realizada resultou na apreensão de meia tonelada de carne imprópria para consumo e até mesmo na prisão de um gerente por adulteração de etiquetas.

Sendo assim, com base em informações do portal G1, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco detalha o ocorrido abaixo:

A operação e as irregularidades encontradas

Os fatos ocorreram entre os dias 17 e 18 de setembro de 2024 e envolveram uma análise rigorosa de três unidades da rede de supermercados.

Durante a ação, os fiscais identificaram diversas irregularidades:

• Infestação de ratos: Os fiscais detectaram fezes de ratos e veneno próximos aos alimentos.
• Meia tonelada de carne imprópria: Além disso, os fiscais apreenderam uma quantidade razoável de carne podre e fora.
• Outras irregularidades: Alimentos fora do prazo de validade, produtos acondicionados irregularmente e sem informações obrigatórias.

A fiscalização foi motivada por uma denúncia que alertava sobre a manipulação e venda de carnes deterioradas e vencidas.

A Vigilância Sanitária, além da interdição, realizou o descarte de todos os alimentos apreendidos, por não atenderem aos protocolos sanitários exigidos.

Prisão e acusação:

A polícia prendeu o gerente em flagrante por adulterar etiquetas de validade, configurando crime contra a ordem econômica e o consumidor.

Caso condenado, ele poderá enfrentar uma pena de até seis anos de prisão.

Declarações oficiais

Em nota, o MPMG informou que a operação teve como objetivo apurar as denúncias sobre a má qualidade dos alimentos comercializados pelo supermercado fiscalizado.

O promotor de Justiça da comarca de Prata, Philipe Augusto de Moura Abreu, ressaltou a importância de ações fiscalizatórias contínuas para garantir a qualidade e segurança dos produtos no mercado:

“As irregularidades constatadas reforçam a necessidade de implementarmos ações fiscalizatórias”,

Qual é a situação atual do supermercado?

Embora a rede de supermercados tenha sido identificada, o nome do supermercado em Prata não foi divulgado.

Sendo assim, não obtivemos declarações oficiais do estabelecimento sobre o ocorrido, nem informações sobre a situação atual da unidade interditada.

Por fim, a operação reforçou a necessidade de uma fiscalização rigorosa para garantir que os consumidores tenham acesso a alimentos de qualidade e livres de riscos à saúde.

Que tipo de denúncia a Vigilância Sanitária atende?

De acordo com o portal oficial do Governo Federal, a Vigilância Sanitária atende denúncias relacionadas a irregularidades que possam comprometer a saúde pública.

Entre os principais tipos de denúncias estão:

• Comercialização irregular de produtos: Venda de medicamentos, alimentos ou cosméticos sem registro, com validade vencida ou armazenados irregularmente.

• Condições sanitárias aplicáveis ​​em estabelecimentos: Ambientes de trabalho ou serviços de saúde com falta de higiene, presença de diretivas ou não conformidade com as normas sanitárias

• Publicidade irregular de produtos: Propaganda de medicamentos, alimentos ou produtos de interesse à saúde em desacordo com a legislação vigente.

• Serviços de saúde com práticas irregulares: Atendimentos médicos, odontológicos ou de enfermagem que não seguem os padrões estabelecidos, como ausência de responsável técnico ou prestação de serviços sem qualificação adequada.

Conclusões finais:

Em suma, o MPMG, o Procon-MG e a Polícia Militar realizaram a operação, apreenderam meia tonelada de carne imprópria para consumo e prenderam um gerente por adulteração de etiquetas de validade.

O MPMG, o Procon-MG e a Polícia Militar realizaram a operação, apreenderam meia tonelada de carne imprópria para consumo e prenderam um gerente por adulteração de etiquetas de validade.

Além das irregularidades, como alimentos fora do prazo e produtos mal acondicionados, a Vigilância Sanitária descartou os itens não conformes com os protocolos sanitários.

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