Intervenção do Banco Central, leilão e venda ao Bradesco: O fim decadente de banco tradicional no Brasil

Banco tradicional teve fim decadente após intervenção do Banco Central (Foto: Montagem TV Foco)

Um banco que entrou para a história foi fundado em 13 de julho de 1834, por 171 cidadãos baianos, com sede em Salvador, na Rua do Açouguinho, número 1.

Mais tarde, sua sede foi transformada no Memorial do Banco Econômico, abrigando o Museu Eugênio Teixeira Leal, a Biblioteca Innocêncio Calmon e o Arquivo Histórico.

O lema da instituição em questão era “Economia, Perseverança e Socorro nas Dificuldades”. Em 1910, foi vendido para o político e banqueiro Francisco Marques de Góis Calmon. Em 1968, incorporou o Banco Meridional, anteriormente conhecido como Banco Sinimbu, com agências em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul.

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No entanto, em 1995, apesar de receber ajuda do governo por meio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), o Econômico sofreu intervenção do Banco Central. Tentativas de formar um grupo de empresas baianas para salvá-lo falharam, e o banco foi fechado em agosto do mesmo ano, junto com suas 276 agências, deixando mais de nove mil funcionários e novecentos mil clientes afetados.

O Excel posteriormente incorporou parte do banco, passando a se chamar Excel-Econômico, e em seguida foi incorporado pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e, finalmente, pelo Bradesco em 2003. Seu ex-controlador, Ângelo Calmon de Sá, enfrentou processos por gestão fraudulenta.

Em setembro de 2021, o BNDES e o FGC realizaram um leilão dos créditos do Econômico, que foram adquiridos pelo BTG Pactual, que concluiu o processo de aquisição do controle acionário em outubro de 2022, renomeando-o para Banco BESA.

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