Intervenção do Banco Central e venda à rival: A falência de banco nº1 do Brasil após 190 anos

Tudo o que você precisa saber sobre a falência de banco nº1 do Brasil após 190 anos

Atualmente, no Brasil, podemos contar com centenas de empresas financeiras que contam com milhares de clientes que podem usufruir de todos os seus serviços e benefícios. Contudo, algo que choca muita gente, é saber sobre a falência de grandes bancos.

Dessa forma, nesta segunda-feira (28), iremos recordar o trágico fim de um banco tradicional do Brasil, após mais de 100 anos no mercado. Na época, o Banco Central precisou intervir na instituição devido a problemas financeiros.

Assim, ao longo dos anos, inúmeras instituições financeiras surgiram no país. Mas, nem sempre todas conseguem continuar no mercado financeiro.

Como foi o caso do Banco Econômico. Fundado em 1934 e com sede em Salvador, a empresa tornou-se a maior instituição privada do país.

Em suma, ao longo dos anos, o banco cresceu no mercado brasileiro devido aos seus serviços. O lema da instituição era “Economia, Perseverança e Socorro nas Dificuldades”.

O que aconteceu com o Banco Econômico?

Em 1910, o Banco Econômico acabou sendo vendido para o banqueiro Francisco Marques de Góis Calmon. Já em 1968, incorporou o Banco Meridional, antes Banco Sinimbu, com agências em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul.

Porém, no ano de 1994, a instituição financeira passou a lidar com problemas financeiros. O Plano Real contribuiu para agravar a situação econômico-financeira do banco.

De acordo com informações do Valor Econômico, o Banco Econômico sofreu intervenção do Banco Central em agosto de 1995 e teve a liquidação extrajudicial decretada em 1996.

Na época, a instituição enfrentava problemas como excessiva concentração de operações de crédito, dificuldades de liquidez, reconhecimento indevido de receitas e insuficiência patrimonial.

Em outubro de 2022, o BTG Pactual concluiu a aquisição do Banco Econômico e passou a chamar Banco BESA S.A, segundo o Valor Econômico.

Reviravoltas

Em março de 2022, o BTG Pactual se comprometeu a adquirir o controle da instituição por um valor não revelado.

Na ocasião, o BTG disse que a compra do Econômico faz parte da estratégia de investimentos da sua área de “special situations”.

Segundo o BTG Pactual, a finalização do processo de aquisição estava condicionada a algumas situações. Entre elas, o fim do regime de liquidação extrajudicial do Econômico, que seria possibilitada pela liquidação dos passivos financeiros, além das aprovações regulatórias.

Em outubro de 2022, foi verificado o cumprimento de todas as respectivas condições precedentes, dessa forma concluindo o processo de aquisição do controle acionário do Banco Econômico, que passa a se chamar Banco BESA.

O que você viu?

• Fundado em 1934 e com sede em Salvador, o Banco Econômico tornou-se a maior instituição privada do país;
• Em 1910, o Banco Econômico foi vendido para o banqueiro Francisco Marques de Góis Calmon;
• O Banco Econômico sofreu intervenção do Banco Central em agosto de 1995 e teve a liquidação extrajudicial decretada em 1996.

O que acontece quando um banco entra em falência?

É importante que você saiba que, quando um banco quebra, ele aciona o FGC, do que já falamos antes. Com isso, você recebe, no máximo 250 mil do valor total investido.

Caso você tenha em conta um valor maior, você vai perder dinheiro.

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