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Falência, intervenção do Banco Central e fusão com o BB: O adeus de 3 bancos populares do Brasil

30/06/2024 às 14h11

Por: Wellington Silva
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Banco Central - Banco do Brasil - BB - Falência (Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco)

Correntistas foram pegos desprevenidos com o fim de 3 grandes bancos no Brasil após intervenção do Banco Central e aquisição por outros gigantes

O setor bancário brasileiro enfrentou uma reviravolta significativa com a falência e fim de três instituições financeiras populares. A intervenção do Banco Central foi necessária para gerenciar a crise e garantir a estabilidade do sistema.

Após um processo conturbado, as operações de um desses bancos foram absorvidas por outro banco, culminando em uma fusão histórica que marcou o fim de uma era para milhões de correntistas e trouxe à tona questões cruciais sobre a saúde do mercado financeiro nacional.

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Banco Central (Foto: Reprodução/Internet)
Banco Central (Foto: Reprodução/Internet)

O Banco Nacional, originalmente conhecido como Banco Nacional de Minas Gerais (BNMG), foi uma instituição financeira brasileira que marcou época por sua ousadia e crescimento meteórico, tornando-se um dos maiores bancos privados do país na década de 1990.

Fundado em 1944 pelos irmãos José de Magalhães Pinto e Valdomiro de Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais, o banco se destacou desde o início por sua visão inovadora e estratégia expansionista.

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Banco Nacional (Foto: Reprodução/ Internet)
Banco Nacional foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Ao longo de sua trajetória, o Banco Nacional colecionou diversos marcos como a expansão para outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro na década de 1950.

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Ou o apogeu do banco, com a aquisição do Banco do Grande São Paulo e a construção da nova sede em São Paulo, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer em medos de 1990.

O banco havia se destacado na época pelo seu pioneirismo em marketing esportivo, como por exemplo o famoso patrocínio ao piloto Ayrton Senna, em uma época em que pouco se falava e se viam estas iniciativas.

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A queda

No entanto, a partir da década de 1990, o Banco Nacional começou a enfrentar desafios.

A rápida expansão da instituição levou a problemas significativos de gestão e controle, resultando em um aumento da inadimplência e do risco de crédito.

A entrada de novos bancos no mercado e a abertura do setor financeiro à concorrência internacional intensificaram a disputa por clientes, tornando o ambiente ainda mais competitivo.

As crises econômicas internacionais dos anos 1990 tiveram um impacto negativo no desempenho do banco, agravando a situação financeira da instituição.

Banco Central - Foto: Internet
Banco Central – Foto: Internet

Segundo dados do Wikipédia, em 1995, o Banco Central do Brasil interveio na instituição devido a problemas de liquidez e solvência. Posteriormente, o banco foi vendido ao Unibanco, encerrando sua trajetória como um dos principais atores do sistema financeiro brasileiro.

Banco Econômico

O Banco Econômico, fundado em 1927 em Curitiba, Paraná, foi um dos maiores bancos privados do Brasil durante a década de 1990, conhecido por sua inovação, cultura arrojada e crescimento meteórico.

O Banco Econômico foi pioneiro em diversos serviços bancários, como a criação do cartão de débito Bancard, em 1987, e do banco 24 horas, em 1990, revolucionando o acesso da população aos serviços financeiros.

Banco Econômico (Foto: Biblioteca/IBGE)
Banco Econômico (Foto: Biblioteca/IBGE)

A partir da década de 1980, o banco se expandiu rapidamente, adquirindo diversas instituições financeiras, como o Banco Auxiliar do Comércio e o Banco Geral do Estado do Rio de Janeiro, e abrindo novas agências em todo o país.

O Banco Econômico era conhecido por sua cultura inovadora e ousada, que valorizava a criatividade e a quebra de paradigmas.

Apogeu e Intervenção

O banco atingiu seu auge na década de 1990, se tornando um dos maiores bancos privados do Brasil, com grande participação no mercado de investimentos e financiamentos.

No entanto, o rápido crescimento e a cultura de risco do banco o levaram a enfrentar diversos desafios, como o aumento da inadimplência, problemas de gestão e a crise do sistema financeiro brasileiro no início dos anos 2000.

Banco Econômico. Foto: Reprodução/Internet
Banco Econômico. Foto: Reprodução/Internet

Em 2000, o Banco Central do Brasil interveio no Banco Econômico, devido a problemas de solvência e liquidez. De acordo com o Wikipédia, em 2001, o banco foi adquirido pelo Bradesco, por R$ 2,9 bilhões, na época a maior operação de fusão bancária da história do país.

Sob gestão do Bradesco, o Banco Econômico passou por um processo de reestruturação e recuperação gradual, focando em nichos de mercado como agronegócio e pequenas e médias empresas.

HSBC Brasil

O HSBC Brasil é a divisão brasileira do HSBC, um dos maiores bancos do mundo. O HSBC entrou no mercado brasileiro em 1997 com a aquisição do Banco Bamerindus.

Durante sua presença no Brasil, o HSBC ofereceu uma ampla gama de serviços financeiros, incluindo contas correntes, empréstimos, cartões de crédito, investimentos e seguros.

HSBC foi um dos 10 principais bancos no Brasil (Reprodução: Internet)
HSBC foi um dos 10 principais bancos no Brasil (Reprodução: Internet)

Segundo o Wikipédia, em 2016, o HSBC vendeu suas operações no Brasil para o Banco Bradesco, como parte de uma estratégia global de reestruturação e foco em mercados prioritários. A partir dessa venda, as agências e operações do HSBC no Brasil foram integradas ao Bradesco.

O HSBC continua presente no país de forma limitada, principalmente por meio de sua divisão de banco de investimento e mercado de capitais, atendendo clientes corporativos e institucionais.

Para que serve o Banco Central?

O Banco Central é responsável por garantir a estabilidade econômica de um país, controlando a inflação e regulando o sistema financeiro.

Ele define a política monetária, administra as reservas internacionais e supervisiona os bancos para assegurar a solidez do sistema financeiro.

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Wellington Silva

Eu sou Wellington Silva, tenho 26 e sou apaixonado pelo mundo dos famosos e reality shows. Tenho formação em Técnico em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e me considero redator por vocação. Sou aficionado pela vida dos artistas. Já trabalhei em sites focados em artistas musicais e atualmente trabalho em sites focados nas celebridades no geral. Faço matérias com foco em reality shows, salários dos famosos, cantores, e como um bom noveleiro que sou, sobre as grandes novelas. Posso ser encontrado nas redes sociais como: @ueelitu

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