Banco teve que fechar as portas e deixou milhares de clientes na pior
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Nisso, podemos citar como exemplo um banco que foi obrigado a fechar as portas ao ter a falência decretada.
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Para quem não sabe, estamos falando a respeito do Banco Sul Brasileiro S/A. Ele foi criado em 1972 com a fusão do Banco Nacional do Comércio (Banmercio), Banco da Província e do Banco Industrial e Comercial do Sul (Sulbanco) após pressão do governo estadual.
Logo de início, eles tiveram problemas para escolher os dirigentes do novo negócio. Entretanto, outras dores de cabeça acabaram acontecendo. Apesar disso, a instituição seguiu abrindo várias e várias agências pelo Brasil, expandindo ainda mais seus negócios.
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Contudo, banco possuía uma série de ineficiências: era ruim na captação de recursos; tinha baixa rentabilidade; um ativo permanente muito grande; baixa produtividade; carteira de crédito de baixa qualidade. Em meio a tantos problemas, a instituição sofreu uma intervenção do BC por problemas de liquidez.
Em agosto de 1985, conforme o site SindBancários, ele foi substituído pelo Banco Meridional do Brasil S/A que, por meio de decreto-lei federal, desapropriou as ações, entre outras providências, na época, quando era controlado pelo Grupo Brasilinvest. A medida visava à liquidação da instituição.
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Foram dias de mobilização intensa dos trabalhadores na defesa da instituição. O resultado da luta foi a aprovação de um projeto de lei, sancionado pelo então presidente José Sarney, que criava o Banco Meridional do Brasil, tornando-se uma instituição federalizada.
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O que querem os acionistas?
Segundo uma matéria do site SindBancários, de 2015, milhares de acionistas ainda esperam serem ressarcidos do dinheiro aplicado na instituição, passando os anos sem nenhuma solução para amenizar e minorar o sofrimento dos que acreditaram na palavra da direção do Banco Sul Brasileiro.
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