A atriz Isis Valverde, que está fazendo sucesso como a Ritinha em “A Força do Querer”, falou sobre o papel em entrevista para a jornalista Patrícia Kogut. Ela tem percebido que o público tem diferentes opiniões sobre sua personagem.
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“Uns acham que ela é vilã e outros dizem que é autêntica, que não se deixa levar pelo dinheiro e por aquilo que as pessoas falam. Ritinha tem uma interrogação que a acompanha”, declara. “Se eu colocasse um tom a mais, ela viraria uma vilã. Um a menos, seria mocinha. Preferimos ficar em cima do muro. Foi o caminho mais interessante que encontramos: mostrá-la como uma força da natureza. Ela cria as próprias leis, é impulso puro. Tem sido muito interessante esse papel e também bastante desafiador”, completa.
A atriz revela ainda que teve que aprender a mergulhar e entrar em estado de apneia pois não utiliza dublês. “Fiquei muito apreensiva de não conseguir. Mas havia uma equipe ao meu lado que não largou o osso e me ensinou tudo. Hoje, minha guerra é contra o frio. É o que mais atrapalha o desempenho. Esta é a única hora em que você vai me ver quase chorando. Acho bem difícil lidar com o frio. Ele me apavora”, comenta.
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Além disso, ela elogia a obra de Gloria Perez. “Eu não me lembro de ter visto uma obra tão calcada em figuras femininas poderosas e fortes. Fico feliz de ver as mulheres tendo voz na TV aberta. Sempre levantei essa bandeira e as pessoas achavam que eu nunca seria ouvida e respeitada. Desde a infância, quando minha mãe disse que tinha pena por eu ter nascido mulher, fiquei com essa questão em mente. Não estou falando que temos que ser melhores. É preciso igualdade e respeito. Estamos cansadas de ser subjugadas”.
Isis também comentou sobre o assédio sexual, após participar da campanha “Mexeu com uma, mexeu com todas”. “Todas as vezes em que poderia ter passado por isso eu soube como contornar. Logo cortei as asas da pessoa. Não podemos ficar quietas”, conta.
Aos 30 anos, ela acredita estar na sua melhor fase, em todos os campos, inclusive sexual. “É o auge da mulher. É muito evidente como ficamos seguras do nosso corpo, do sexo e dos nossos desejos. Começamos a pensar em casamento e em construir uma família. A vontade de ser mãe grita. Acho que é uma idade para quebrar correntes e deixar de lado caminhos que não queremos mais”, reflete.