Itaú, Santander e + 7: Bancos armam facão, suspendem serviço vital e desesperam aposentados do INSS

Bancos tradicionais armam e suspendem serviço vital para milhares de aposentados do INSS causando pânico e desespero com a possibilidade

E um novo “facão” armado por uma lista de bancos está tirando o sono de milhares de aposentados do INSS, uma vez que decisão atinge em cheio um dos serviços mais vitais oferecidos a esse grupo de brasileiros.

Trata-se do serviço do crédito consignado, cujo qual muitas vezes salva o orçamento e servem como um auxílio para emergências ou projetos inadiáveis.

Sendo assim, a equipe do TV Foco especializada em economia, baseada em informações divulgadas pela CBN, traz mais detalhes dessa situação e quais os bancos envolvidos.

Lista de bancos

Ao menos 9 bancos estãoenvolvidos nessa “operação — facão”, sendo que 6 já até aderiram como:

• Pan;
• BMG;
• Imbursa;
• Mercantil;
• Facta Financeira;
• Banrisul

Além das 6 que já suspenderam, mais 3 grandes bancos como Itaú, Santander e Bradesco também avaliam seguir o mesmo caminho, conforme fontes ouvidas em exclusividade pelo portal mencionado.

Motivos na mesa:

Caso isso aconteça, o impacto poderá ser ainda mais amplo, reduzindo drasticamente a oferta de crédito para idosos que dependem desse tipo de financiamento para cobrir despesas essenciais, como medicamentos e contas domésticas.

A principal justificativa da decisão foi a “elevação dos custos de captação, incompatíveis com o teto de juros atualmente em vigor”.

De acordo com o INSS, há atualmente 16,3 milhões de operações ativas na modalidade, considerada essencial para muitos beneficiários.

Com juros limitados a 1,66% ao mês para operações com desconto em folha e a 2,46% para cartões consignados, o crédito consignado oferece condições mais vantajosas em comparação com outros tipos de empréstimo.

Porém, a recente alta da taxa Selic, que passou de 10,5% para 11,25% ao ano, pressionou o custo de captação das instituições financeiras, agravando a insatisfação dos bancos com o teto de juros.

Durante uma reunião ocorrida nesta semana com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, representantes de bancos pleitearam a revisão do teto, mas, segundo fontes do setor, o ministro manteve uma postura irredutível.

Quais são os impactos do fim do consignado?

O fim da modalidade de crédito consignado representa mais do que uma dificuldade financeira para os beneficiários do INSS como:

• Restrição de acesso ao crédito barato: Sem o consignado, aposentados teriam que recorrer a empréstimos com taxas de juros muito mais altas no mercado.

• Aumento da vulnerabilidade econômica: Muitos utilizam o consignado como complemento de renda, o que pode levar ao endividamento em alternativas menos vantajosas.

• Impacto na qualidade de vida: Idosos utilizam frequentemente o recurso para cobrir gastos médicos, reformas ou emergências, sendo privados de uma solução financeira viável.

Para Maria Antônia Ferreira, de 68 anos, aposentada e moradora de Porto Alegre, a notícia da suspensão é preocupante: “O crédito consignado é o único que posso pagar. Se os bancos todos pararem, não sei o que faço.”

O cenário torna-se ainda mais crítico no caso do Banrisul, banco estatal e um dos maiores do Rio Grande do Sul.

A suspensão das operações por uma instituição pública reforça o peso do problema e levanta questões sobre a sustentabilidade do modelo atual de crédito consignado.

A pressão para revisar o teto de juros deve continuar, mas, enquanto isso, milhões de aposentados e pensionistas vivem a incerteza e o desespero de como garantir um recurso que antes parecia certo.

Mas, para saber mais informações sobre os aposentados e benefícios do INSS, clique aqui*

Considerações finais:

Milhares de aposentados brasileiros estão preocupados com a possibilidade de perderem o acesso ao crédito consignado.

Diversos bancos, incluindo grandes instituições, estão suspendendo esse tipo de empréstimo devido à baixa rentabilidade, causada pela limitação dos juros.

Porém, a situação gera insegurança e pode levar ao aumento do endividamento dos aposentados, que dependem desse recurso para cobrir despesas essenciais.

No entanto, a pressão sobre o governo para rever o teto dos juros é grande, mas até o momento não há uma solução definitiva.