A jornalista Izabella Camargo vive um momento delicado na sua vida pessoal e profissional. Demitida da Globo por ficar doente e sofrer com a Síndrome de Burnout, ela foi convidada pelo ministro de Jair Bolsonaro, Marcos Pontes, para compôr a sua equipe no governo, mas o pior aconteceu.
Após algumas recaídas e a doença voltar, ela acabou pedindo demissão da equipe de comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do governo de Jair Bolsonaro, de acordo com informações do portal UOL. Apesar disso, não houveram ressentimentos.
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Tanto é que ela foi homenageada pelo próprio ministro, que compreendeu o seu problema e admitiu que a sua doença é complexa. “Compreendo que o problema que você tem é complexo. Confesso que não conhecia antes. Mas fiquei triste, lógico, quando vi seu pedido para sair, mas compreendo suas razões”, declarou.
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“É importante cuidar da saúde, ter esse tempo para você”, completou ele. Com isso, fica mais evidente que o problema de saúde da jornalista, que foi demitida em 2018 após retornar de licença médica para se tratar, não estava apenas na Globo, sua antiga empresa.
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A doença em questão trata-se de um distúrbio psíquico, de caráter depressivo, procedido de esgotamento físico e mental intenso, e segundo ela, em seu perfil no Instagram, houveram seis novas crises de estresse somente neste ano, trabalhando com Jair Bolsonaro.
“Eu não superei o Burnout, eu convivo com ele e com uma quantidade de estresse que é muito prejudicial a saúde. Não é exclusividade minha, muitas pessoas estão passando pelo mesmo”, disparou a ex-Globo, revelando que foi parar no hospital por causa disso.
“E ontem, depois da sexta crise de Burnout desse ano, quando cheguei no hospital nem os médicos sabiam como tratar alguém passando por uma crise dessa”, lamentou a ex-jornalista da Globo, que agora faz parte do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do governo de Jair Bolsonaro.
DEPOIS DE SER DEMITIDA
Logo depois da demissão, ela conversou com o programa Você Bonita e contou um pouco do que acontecia nos bastidores da emissora, onde teve início a síndrome de burnout: “Fiz muitas terapias alternativas, psicólogas, cuidando de dentro e de fora. Muita respiração e meditação”.
“Além de tomar café, energético, procurei um endocrinologista e comecei a tomar remédio para me dar mais energia. Não me orgulho disso porque foi a pior coisa que eu fiz. Eu ultrapassei o meu limite para dar conta do que eu não tinha controle. Extrapolei o meu limite”, lamentou a ex-contratada da Globo.
“Comecei a ter crises de choro, crises nervosas. ‘Ué, mas eu faço meditação todo dia, pilates, RPG, uso floral… Por que estou tendo taquicardia? Não começa de um dia para o outro. A corda arrebenta quando você passa do limite. O meu corpo começou a acumular um déficit que era provocado pela falta de sono”, revelou.