Jair Bolsonaro pode ter sido vítima de um duro golpe de algumas emissoras que financiaram a defesa de Adélio Bispo no julgamento do episódio em que o rapaz de uma facada no então candidato à presidência do Brasil. O crime, que aconteceu no dia 6 de setembro de 2018, aconteceu durante um ato político em Juiz de Fora, Minas Gerais. A informação foi dada por um dos advogados do acusado durante entrevista na cidade mineira.
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O profissional Zanone Manuel de Oliveira respondeu a algumas perguntas de Roberta Lopes Alves, coordenadora do movimento Direita Minas, e acabou entregando que a defesa de Adélio Bispo foi paga em dinheiro vivo, e foi dada por uma emissora de TV. “A quem interessa esconder quem foi que mandou matar Bolsonaro?”, perguntou a jornalista sobre o ataque ao presidente.
O advogado não fez rodeios e tratou de dizer que a defesa do acusado de dar a facada em Jair Bolsonaro foi financiada por grande empresas. “Tirando aquele primeiro contato em que a pessoa que me pagou, eu, Zanone, no interior do meu escritório, a partir daí todas as despesas foram bancadas por algumas emissoras de televisão não vou citar o nome para você, nem para o Brasil […]”, disparou.
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De acordo com o canal “Terça Livre”, a jornalista Roberta Lopes Alves estava esperando os advogados de Adélio Bispo que estavam em uma audiência em Juiz de Fora, mesmo local onde aconteceu a facada em Jair Bolsonaro, e fez as perguntas decisivas para que o caso possa virar uma grande uma polêmica nos próximos dias.
Ao portal O Antagonista, entretanto, Zanone declarou que tudo o que disse sobre o caso de tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro não passou de um mal entendido. “As emissoras de TV, rádio e até veículos de imprensa me convidam para dar entrevistas. Pagam passagem, hotel, jantar. Eu falei em despesas, custas, não honorários”, explicou. Esses pagamentos já estariam todos esclarecidos e informados à Polícia Federal, ou seja, estariam todos regulares dentro da lei.
O advogado de Adélio Bispo também afirmou que algumas de suas declarações no vídeo foram tiradas de contexto. “Editaram o que falei também sobre o mandante. Eu quis dizer que o mandante do crime é Deus, pois foi isso o que meu cliente (Adélio) disse”, explicou. O que será que esse polêmica envolvendo o presidente vai render?