Jair Bolsonaro viaja para Estados Unidos, critica impressa brasileira e diz que universidade é coisa de esquerda
16/05/2019 às 22h08
Fora do Brasil para receber o prêmio Personalidade do Ano, Jair Bolsonaro utilizou seu momento de discurso nesta quinta-feira, 16 de maio, para fazer críticas a impressa brasileira e comentar sobre as manifestações realizadas ontem, 15 de maio, no qual levou diversas pessoas para as ruas em prol de uma luta contra a redução de orçamentos na área da educação.
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Em Dallas, no evento realizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, Jair Bolsonaro que não é muito bem visto pela mídia brasileira e que sofre bastante com isso. Segundo o atual presidente não é isenta, e além disso, afirma que a esquerda no país se infiltrou em universidades e também em escolas de ensino médio e fundamental.
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“Até hoje sofremos com a mídia brasileira. Até venho sempre dizendo à mídia brasileira: ‘Se vocês fossem isentos, já seria um grande sinalizador de que o Brasil poderia, sim, romper obstáculos e ocupar um lugar destaque no mundo.“, disse ele.
Jair Bolsonaro vai além e, em um tom de ironia extrema, ele comenta sobre os protestos feitos em capitais e municípios do Brasil. “Como se a educação até o inicio do ano passado fosse uma maravilha no Brasil“, falou ele, de uma forma sutil porém esnobe ao se referir ao ex presidente Michel Temer, que também teve uma candidatura insatisfatória no governo anterior.
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Na quarta-feira, 15 de maio, ainda nos Estados Unidos, o presidente chamou os manifestantes de “Indiotas úteis” e “massa de manobra”, o que gerou muita repercussão na internet.
“Ontem, vimos algumas capitais de estados com marchas pela educação, como se a educação até o ano passado fosse maravilhosa no Brasil. Temos um potencial humano fantástico, mas a esquerda brasileira entrou, infiltrou e tomou não só a imprensa brasileira mas também grande parte das universidades e as escolas do ensino médio e fundamental”, afirmou Jair Bolsonaro.
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Após Jair Bolsonaro assinar o decreto que facilita o porte de arma para um conjunto de profissões, como por exemplo advogados, caminhoneiros e políticos eleitos , que também envolve o presidente da República até os mesmo vereadores, vários internautas demostraram ser contrários a decisão tomada.
Em sua rede social, o Twitter, Jair comunicou a todos a novidade e disse: “Hoje demos mais um passo em direção à liberdade e direitos humanos individuais em nossa nação. Assinei o Decreto dos CACs, que flexibiliza regras sobre aquisição, registro, posse, porte e comercialização de armas de fogo ara colecionadores, atiradores esportivos e caçadores. Grande Dia!”.
Muitos internautas demostraram seu repudio para com o novo decreto é o assunto foi um dos mais comentados no Twitter nessa semana. Os defensores do meio ambiente falaram sobre como a natureza será afetada após o ‘passe livre’ para a matança e alegaram ser uma atitude equivocada do presidente.
Tirando isso, houve também quem apoio e elogiou Jair, como foi o caso de Rafael Colombo, jornalista da Band. Ele, que apresenta o Jornal da Band, falou um pouco sobre a novidade e demostrou satisfação ao comentar o assunto para todos os telespectadores que assistiam a emissora no momento.
Sendo ele, os comentários que criticam Bolsonaro seriam equivocados e completou: “Não se trata de porte indiscriminado de arma. Nada a ver com a cena de um cidadão circulando pela cidade quando bem entender com um revólver na cintura”.
“Não se fuja, no entanto, do fato de que as armas já estão na vida do país, mas nas mãos dos bandidos”, disse ele, defendendo a atitude tomada.
Em seguida, o jornalista afirma que a decisão seria um desejo e vontade de toda a população de bem: “O cidadão honesto exigiu o direito de ter a sua arma”.