Eles estiveram na bancada do telejornal mais tradicional do Brasil mas tiveram estes desfechos de arrepiar os cabelos na vida
O Jornal Nacional é o telejornal de horário nobre mais antigo do país, atravessando mais de 5 décadas no ar, na TV Globo. Quando pensamos em âncoras do jornalístico, sempre lembramos daqueles que mais estiveram presentes na bancada, desde Cid Moreira, Sérgio Chapelin e, atualmente, William Bonner. Mas há outros grandes nomes que também marcaram a história do noticiário noturno.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dentre eles, não podemos esquecer de Berto Filho, Eliakim Araújo e Paulo Henrique Amorim. Os três jornalistas, infelizmente, já partiram dessa para melhor. No entanto, a vida pessoal deles após o JN teve desfechos impressionantes. Um deu o seu adeus ao Brasil, outro acabou indo parar no Retiro dos Artistas, e por fim, um terminou a vida alimentando uma mágoa com uma emissora.
O JN está prestes a comemorar 55 anos no ar, de segunda à sábado, em horário nobre na Globo. William Bonner já comanda a bancada há mais de 30 anos, sempre dividindo espaço com outros jornalistas. O editor-chefe do JN não pensa em se aposentar até o momento. Cid Moreira e Sérgio Chapelin, que ficaram mais de 30 anos no comando do Jornal Nacional, ainda estão vivos e afastados dos holofotes com idades avançadas. Mas o que aconteceu com Berto Filho, Eliakim Araújo e Paulo Henrique Amorim?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O jornalista Berto Filho, também era dono de uma voz potente como a de Cid Moreira. Na segunda metade da década de 1970, ele apresentou o Jornal Nacional, ficando até a primeira metade da década seguinte. Ele teve passagens marcantes pelos principais telejornais da Globo, deixando o canal em 1986. Com oportunidade na extinta TV Manchete, ele comandou a bancada de alguns jornalísticos por lá e ficou até a emissora ir à falência, recebendo uma grande boa em processo trabalhista anos depois.
Berto Filho voltou à TV Globo como locutor do Fantástico, no começo dos anos 2000, mas encerrou seu ciclo com a Vênus Platinada em 2008. Infelizmente, o jornalista renomado e de grande importância no cenário brasileiro, terminou seus últimos dias de vida morando no Retiro dos Artistas. O famoso morreu em 12 de março de 2016, vítima de um câncer na garganta e que teve metástase no cérebro, aos 75 anos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Eliakim Araújo fez um grande sucesso em sua carreira jornalística. Apesar dele ter sido a cara do SBT nos últimos anos à frente de um telejornal, poucos se recordam que ele chegou a ser titular do JN por alguns anos entre o final dos anos 80 e no início da década de 1990. Ele deu adeus ao Brasil e foi morar nos Estados Unidos com sua família, encarando um projeto inovador da CBS Telenotícias por lá, que era em parceria com o SBT e exibido na emissora de Silvio Santos no final dos anos 90.
O âncora Eliakim Araújo se tornou muito popular entre os brasileiros e era casado com a jornalista Leila Cordeiro, com quem costumava dividir a bancada de telejornais. Em 1997, ele rumou com a esposa e família para a terra do tio Sam. Infelizmente, em 2016, chegou a péssima notícia de que o jornalista nos deixou de uma vez por todas. Eliakim Araújo faleceu em 17 de julho de 2016, aos 75 anos, na Flórida (EUA), vítima de um câncer no pâncreas.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Bonner paralisa JN às pressas com demissão de gigante em rival do Palmeiras em SP: “Não é mais o técnico”
● Bonner paralisa JN com anúncio do Detran sobre suspensão da CNH e crava alerta urgente: “Bloqueio”
● Renata Vasconcellos para JN com nova lei de trânsito mais temida aos motoristas: “A partir de janeiro”
Qual âncora ficou magoado com emissora?
O jornalista Paulo Henrique Amorim (1942-2019) chegou a ser um dos substitutos dos titulares do Jornal Nacional na década de 1990. Foi correspondente da Globo nos Estados Unidos por muitos anos. Teve passagem pela Band, no entanto, foi na TV Cultura ele ganhou a notoriedade merecida com o ‘Conversa Afiada’, chamando atenção até de Silvio Santos, que nunca chegou a contratá-lo. Desde 2003, o âncora se tornou um contratado da Record TV e era a cara da emissora de Edir Macedo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na Record, Paulo Henrique Amorim deu seu sangue, onde foi âncora do Jornal da Record 2ª edição, Edição de Notícias, e foi para o entretenimento com o Tudo a Ver. Em 2006, chegou a oportunidade de apresentar uma revista eletrônica nos moldes do ‘Fantástico’, da Globo, o ‘Domingo Espetacular’. Como apresentador, ficou até o ano de 2019, quando foi afastado pela emissora em 23 de junho daquele ano. Magoado com a Record, o jornalista nunca mais voltou ao canal e faleceu semanas depois, aos 76 anos, em 10 de julho de 2019, vítima de um infarto fulminante.